quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Twitter lança recurso voltado para mercado corporativo

Com o Contributors, empresas poderão autenticar usuários para publicar mensagens em seu nome; não foi revelado se o serviço terá algum custo.

Por Computerworld/EUA
15 de dezembro de 2009 - 18h01

Com cada vez mais empresas usando redes sociais de forma estratégica, o Twitter tenta mostrar aos usuários que também está aberto para o mundo negócios. Sua última novidade, que ainda está na versão beta, é um recurso destinado a ajudar as empresas a autenticar quem pode publicar mensagens em seu nome. Chamado Contributors, o recurso foi liberado para um número reduzido de usuários na semana passada, de acordo com um membro da equipe do produto, Anamitra Banerji.

Em nota publicada no blog da empresa nesta segunda-feira (14/12), Banerji diz que os engenheiros do Twitter têm trabalhado em diversos recursos voltados para empresas e que o Contributors é o que está mais perto de ser liberado para uso.

“Este recurso é um dos diversos que temos em desenvolvimento; alguns deles serão visíveis para usuários comuns, outros não”, escreve Banerji. “Nosso objetivo agora é obter algum retorno dos usuários corporativos e dos parceiros de nosso ecossistema. Depois de resolvermos algumas pendências, faremos um lançamento completo”.

Não está claro se o Twitter planeja fazer do recurso uma fonte de renda.

Geração de receita

Em setembro, na Cidade do México, o cofundador do Twitter, Biz Stone, disse que a empresa planejava agregar recursos geradores de receita ao microblog no último trimestre deste ano. Há mais de um ano, observadores da indústria e de analistas financeiros se perguntam quando o Twitter encontraria um modelo de negócios e começaria a fazer algum dinheiro.

Stone disse à época que a companhia estava construindo um “painel analítico”, feito para ajudar as empresas a acompanharem o que está sendo publicado sobre elas. O painel deveria estar pronto até o fim do ano. O Twitter não respondeu às solicitações de informação sobre quando um recurso “gerador de receita”, como o painel analítico, poderia ser lançado, nem se eles cumpririam o prazo previsto do fim do ano.

O novo recurso Contributors foi concebido para permitir às empresas designar outros usuários do Twitter – empregados ou consultores, por exemplo – para publicar mensagens em nome delas. Na publicação corporativa, o tweet aparecerá como proveniente da empresa, mas também terá um identificador individual, que dará aos usuários uma ideia melhor de quem eles estão seguindo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais da metade das empresas paulistanas não faz negócios online

O levantamento da Associação Comercial de São Paulo aponta ainda que 34% das companhias não têm sequer um site próprio.

Por Daniela Braun para a Computerworld
26 de novembro de 2009 - 16h04

Os negócios pela internet são realidade apenas para 36% das empresas da cidade de São Paulo, o que significa que 64% ainda não estão presentes no ambiente digital. Esta é a principal conclusão de um levantamento inédito realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para mapear o comportamento do comércio atacadista e varejista no e-commerce.
O estudo apresentado nesta quinta-feira (26/11) durante o "Ciclo de Seminários - Comércio Eletrônico para Micro e Pequena Empresa" promovido pela ACSP, em São Paulo (SP), aponta ainda que 34% das empresas não têm um site próprio.  
De acordo com o levantamento, que se baseou em 1.201 entrevistas com empresários, o setor que mais gera negócios pela internet, com 48% de adesão das empresas, é a indústria. Em contrapartida, esse índice cai para 30% entre as companhias de construção civil, que aparecem como as últimas no ranking de utilização da Web. O que representa um contrasenso, se considerados os dados da construtora Tecnisa, a qual projeta que 93% dos seus negócios começam no ambiente digital.
"Entre as principais justificativas para não realizar negócios na internet, as empresas citam falta de tempo, de foco, de equipe e de infraestrutura", afirma a superintendente de marketing da ACSP e coordenadora do projeto para inclusão de pequenas empresas, Sandra Turchi.  Além disso, ela informa que grande parte não têm necessidade. "Mas isso certamente demonstra falta de conhecimento", acrescenta Sandra.
Quanto ao potencial da internet, o estudo mostra que entre as empresas que realizam negócios na internet, 38% informam que a Web representa até 10% do faturamento e para outras 17% essa porcentagem sobe para 10% a 30% dos resultados.
Outro dado do levantamento Além disso, 34% das companhias paulistanas não têm site próprio.

Redes sociais

Quando questionados sobre o uso da Web 2.0, apenas 12% dos entrevistados afirmaram que costumam deixar opiniões em blogs ou fóruns de discussão. "Não basta ter um site ou fazer e-commerce. É necessário que as empresas saibam se relacionar", conclui a coordenadora de marketing da ACSP, ao informar que isso deve ser um desafio para a associação.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Facebook faz acordo com Nielsen para medir desempenho de anúncios

terça-feira, 22 de setembro de 2009, 14h43 - TI Inside

O Facebook vai firmar uma parceria com a consultoria Nielsen, especializada em pesquisas de audiência on-line, para medir o desempenho dos anúncios em seu site. Segundo o The Wall Street Journal, com o acordo, a rede social realizará questionários virtuais com os usuários com perguntas sobre a publicidade veiculada em seus serviços. A Nielsen se encarregará da tabulação dos resultados e de encaminhá-los para os anunciantes.

A nova ferramenta, que se chamará Nielsen Brand Lift, estava prevista para ser anunciada nesta terça-feira, 22, em Nova York, pela diretora de operações da rede social, Sheryl Sandberg. Segundo ela, a nova aplicação servirá para provar para os anunciantes que o Facebook é de fato capaz de veicular propaganda. Para Sheryl, "não pode ser você mesmo para dizer esse tipo de coisa. Tem que ser uma terceira pessoa", disse referindo-se à tradição em pesquisas da Nielsen.

John Burbank, CEO da Nielsen, declarou que a parceria deve ser estendida para o fornecimento de dados sobre publicidade para outros sites, mas não quis fornecer mais detalhes.

domingo, 13 de setembro de 2009

Aprovado texto da proposta de campanhas eleitorais pela web

quinta-feira, 10 de setembro de 2009, 10h24 - TI Inside

O plenário do Senado aprovou na noite de quarta-feira, 9, o texto básico da reforma eleitoral, que prevê a liberação do uso da internet para veiculação de campanhas políticas. O texto recebeu quatro emendas apresentadas pelos relatores, os senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE). A aprovação se deu em votação simbólica, com a abstenção do senador Almeida Lima (PMDB-SE).

A sessão continua nesta quinta-feira, 10, e ainda têm 14 destaques para votação em separado de emendas dos senadores. Destas, duas devem ser votadas nominalmente. Há ainda pedido para votação nominal de outras quatro. Terminada a votação, a proposta será reexaminada pela Câmara dos Deputados, devido às alterações feitas no Senado. Para vigorar nas eleições do ano que vem, as modificações na legislação têm de estar publicadas no Diário Oficial da União até o dia 2 de outubro.

A principal emenda dos relatores permite a livre manifestação do pensamento em blogs assinados por pessoas físicas, redes sociais, sites de interação e de mensagens instantâneas, entre outras formas de comunicação na internet. Nesses formatos fica permitido fazer propaganda eleitoral de candidato, partido político ou coligação, bem como dar tratamento privilegiado a qualquer um destes.

Já as empresas de comunicação social na internet e os provedores com conteúdos próprios terão de atuar de maneira imparcial: não poderão dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que o justifique, a partir do dia 5 de julho do ano da eleição. Em todos os casos, a proposta veda o anonimato e assegura o direito de resposta mediante decisão judicial.

A emenda prevê multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil para o responsável pela divulgação de propaganda que contrarie as normas estabelecidas. O beneficiário também estará sujeito a essa multa, desde que se comprove seu prévio conhecimento. A emenda enfatiza que os provedores de internet e empresas de comunicação social que têm site na rede poderão realizar debates entre os candidatos. Elas, no entanto, deverão cumprir as normas previstas para debates no rádio e na televisão. As informações são da Agência Senado.

Falta modelo de negócio para estratégias via SMS

sexta-feira, 11 de setembro de 2009, 15h14 - TI Inside

O mobile marketing vem ganhando cada vez mais espaço nos orçamentos de publicidade das empresas. Apesar disso, a sua principal arma, que seria o uso em campanhas via mensagens de texto SMS (funcionalidade utilizada por 70% dos usuários de celular no Brasil), ainda esbarra na falta de um modelo de negócios para deslanchar.

A principal barreira para que o m-marketing avance no SMS ainda é o preço elevado, cobrado por mensagem enviada, que varia, em média, R$ 0,30 a R$ 1 por mensagem.

Anunciantes como a Unilever e agências digitais como F.biz e Rapp Brasil, alegam que o preço do SMS ainda é muito alto e querem negociar com as operadoras a compra de SMS dentro da faixa praticada para o segmento corporativo, que pode ir de R$ 0,04 a R$ 0,08 por mensagem.

"Preciso de condições mais favoráveis para fazer mobile marketing via SMS. Atualmente, os custos são muito elevados e vale mais a pena eu dar um desconto no produto em um ponto-de-venda do que seguir essa estratégia, porque é mais efetivo e menos custoso. Esses são limitadores que precisam ser resolvidos", avalia Maria Luisa Lópes, diretora de mídia da Unilever, que participu do 2º Forum Mobile Plus, evento promovido pelas revistas TI INSIDE e TELETIME.

Segundo a executiva, há um papel para o mobile marketing via SMS nas estratégias de publicidade da empresa, que está pronta para investir na solução, mas para isso a companhia está buscando parceiros para que possa viabilizá-lo de forma mais efetiva e com menores custos. "Temos de buscar parcerias e alterar o modelo de negócio, para criar uma dinâmica melhor no mercado", frisa Maria Luisa.

Na visão de Vilmo Medeiros, diretor da Rapp Brasil, o custo campanhas de mobile marketing via SMS sempre é um problema e muitas vezes não se enquadra dentro do orçamento dos anunciantes. "Por isso, devem ser buscadas flexibilidades e outras alternativas de realizar essas campanhas", pondera.

Riscos

O presidente da Mobile Marketing Association (MMA) para Brasil e América Latina, Omarson Costa, diz que o preço mais elevado do SMS cobrado das campanhas de mobile marketing em relação ao valor praticado no mercado corporativo está relacionado aos riscos que as operadoras correm ao fazer campanhas de publicidade via SMS.

Costa lembra que parte das multas recentes aplicadas às operadoras ocorreu devido às relações com anunciantes no envio de mensagens de texto. "Para isso, o modelo tem de ser negociado. Para baixar o preço no nível que é oferecido ao mercado corporativo, os anunciantes têm de estar dispostos a assumir sua parcela de risco. Devem ser criados novos modelos de negócios para SMS", defende.

Segundo Omarson, as negociações entre as operadoras, anunciantes e agências prosseguem na busca de definição de um modelo de negócio que atenda todos. Entretanto, o executivo não arrisca dizer em quanto tempo será definido o acordo, observando que pode levar anos para a definição de um modelo de negócio padrão.

Apesar disso, operadoras e anunciantes seguem discutindo em busca de um acordo e fechando acordos pontuais. Um dos casos é da própria Unilever, que estabeleceu uma parceria com a Vivo para uma campanha que isenta o consumidor do tráfego de dados.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Gastos das PMEs com mídia on-line crescem 27% em 12 meses, indica estudo

sexta-feira, 21 de agosto de 2009, 18h00 - TI Inside

Pela primeira vez, os investimentos das pequenas e médias empresas (PMEs) em promoções e publicidade on-line superaram o percentual aplicado em mídia tradicional, segundo estudo do Kelsey Group e da Constat. Ainda em fase de finalização, o estudo, denominado Local Commerce Monitor, analisa as PMEs e como elas gastam seus orçamentos em anúncios e peças promocionais.

O relatório mostra que os gastos das PMEs em anúncios e promoções tradicionais no período de 12 meses – entre agosto de 2008 e agosto deste ano – tiveram uma redução de 23,5%, enquanto os investimentos com publicidade em websites e páginas de perfis aumentaram 26,8% no mesmo período, apesar de uma acentuada diminuição nos gastos com anúncios em geral.

Especificamente, a penetração da mídia digital/on-line aumentou de 73% em agosto de 2008 para 77% em agosto deste ano. Enquanto isso, a penetração da mídia tradicional baixou de 74% para 69% – a penetração é definida como a percentagem de pequenas e médias empresas que utilizam os meios de comunicação, independente de nível de gastos.

"Temos verificado uma tendência de as mídias digitais/on-line substituírem a mídia tradicional", disse Steve Marshall, diretor de pesquisa do Kelsey Group, ao acrescentar que esse é um indicador da grande mudança para as plataformas on-line.

Em termos globais, segundo o estudo, as condições econômicas desfavoráveis obrigaram as PMEs a reduzir os gastos com publicidade. E esta situação contribuiu para a substituição da mídia tradicional pela digital, que tem um custo menor. Os gastos com propaganda tradicional caíram 23,5%, passando de US$ 2.734, em média, em agosto de 2008 para US$ 2.092 em agosto deste ano. Enquanto isso, os investimentos em mídia digital/on-line aumentaram de 22% para 36,8% na comparação anual, além de os gastos em websites e páginas de perfis terem aumentado 26,8%, passando de US$ 608 em 2008 para US$ 769 neste ano.

A proporção de pequenas e médias empresas que usam a web para acompanhar e medir o resultado de suas campanhas para gerar leads no meio on-line (por clique ou e-mail, por exemplo) também subiu de 22% em 2008 para 30% neste ano.

Os resultados do estudo completo serão apresentados no próximo mês na Direcional Media Strategies 2009, conferência que acontece em Orlando, EUA.

Encontro discute oportunidades e aplicações móveis para empresas

segunda-feira, 24 de agosto de 2009, 20h31 - TI Inside

Acontece nos dias 9 a 11 de setembro, em São Paulo, o "2º Forum Mobile Plus: Mobilidade + Negócios", organizado pelas revistas TELETIME e TI INSIDE e que discute as novas oportunidades de serviços e negócios destinados ao mercado corporativo e que se baseiam em plataformas móveis. A edição deste ano começa com a apresentação de uma pesquisa realizada pela Motorola sobre as aplicações móveis mais demandadas e mais utilizadas pelo mercado corporativo. Ao longo de três dias, temas como atendimento móvel (Mobile CRM), aplicações baseadas em localização, mobile banking/finance, aplicações machine-to-machine, integração entre netbooks e redes móveis, utilização de application stores para distribuição de ferramentas corporativas, mobile marketing, operadoras virtuais (MVNOs) e muitos outros temas serão discutidos do ponto de vista das oportunidades de negócios, desafios e prespectivas. Mais informações sobre o programa do evento, palestrantes e inscrições estão disponíveis no site www.convergecom.com.br/eventos ou pelo telefone 0800 77 15028.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Embratur investe quase US$ 4 milhões em campanhas on-line

quinta-feira, 6 de agosto de 2009, 14h48 - TI Inside

A Embratur, empresa do governo voltada a promoção do turismo, aposta na internet como o principal canal para atrair mais visitantes estrangeiros ao país. Para isso, ela destinará US$ 3,9 milhões para criar campanhas publicitárias na web e promover o país no exterior, o que representa 30% do seu orçamento total de US$ 13 milhões.

De acordo com a Embratur, o investimento em internet é justificado pela demanda por informações na rede mundial. Na Espanha e no Reino Unido, países que lideram a lista dos que buscam por dados sobre o Brasil, 64% das pessoas que querem saber mais sobre o país pesquisam na internet. Em Portugal, terceiro da lista, 56% das pessoas que buscam informações sobre o Brasil estão on-line.

A campanha, chamada de Brasil Sensacional!, está em sua segunda fase e, de acordo com a Embratur, os investimentos em internet já aumentaram 10% em relação à primeira fase, que ocorreu de setembro de 2008 até julho deste ano. As peças publicitárias estão sendo veiculadas com o selo Brasil Now, que identifica iniciativas de hotéis, companhias aéreas e outros fornecedores privados de serviços turísticos privados.

Jeanin Pires, presidente da Embratur, observa que o intuito da campanha é atender à demanda por informações cada vez mais interativas. Por isso, a parte de internet da Brasil Sensacional! concentra o foco principalmente no Twitter, Facebook e Hi5.

terça-feira, 21 de julho de 2009

As dificuldades para as empresas se adaptarem ao Decreto-Lei no 6.523

segunda-feira, 20 de julho de 2009, 16h56 - TI Inside

Mas não podemos culpar apenas os empresários ou apenas o Governo. Sabemos que o processo de adequação é muito complexo e de difícil realização, porém passível de ser atingido, no entanto o “gap” entre a operação do passado e a exigida agora é bastante grande.
Um dos maiores desafios que o mercado como um todo tem pela frente é conseguir mudar a visão dos empresários sobre os Serviços de Atendimento ao Consumidor. Hoje, essas áreas são vistas como um custo a mais, entretanto poderiam e deveriam ser utilizadas como um termômetro para medir o nível de satisfação do cliente com a empresa e também com os serviços prestados.
Dessa forma, as empresas poderiam beneficiar-se dessas informações e reutilizá-las para aprimorar seus processos, com o objetivo de oferecer um serviço de melhor qualidade para seu consumidor final, proporcionando maior nível de retenção por meio da fidelização de seus clientes. Já está provado que, hoje em dia, é muito mais barato fazer a retenção do que a atração de um novo cliente.

Para atender as novas regras e institucionalizar o novo modelo de trabalho, é necessária uma avaliação criteriosa e a estruturação de um plano de ação com a visão nos cinco principais pilares de uma organização: Negócios, Tecnologia, Organização, Pessoas e Processos. Além disso, tudo isso precisa ser apoiado por um forte processo de comunicação e de gestão de projetos.
A tecnologia vem como a grande aliada, para ajudar nessas grandes mudanças, isso porque somente com determinadas ferramentas, será possível automatizar os processos, de forma eficiente, capacitando as pessoas e proporcionando ferramentas de gestão desses processos. É difícil acreditar que uma empresa conseguirá atingir todas as exigências previstas na Lei sem a utilização da tecnologia. Existe muita coisa que ainda precisa ser automatizada, caso contrário seus custos operacionais inviabilizarão o negócio. Podemos afirmar que será necessário um verdadeiro arcabouço tecnológico para o perfeito enquadramento às exigências do Decreto-Lei.
Outro ponto fundamental para todo esse processo de mudança é a capacitação dos funcionários. Isso porque o Decreto busca uma humanização no atendimento, o que exige mais preparo dos atendentes. A partir de agora, muitas das solicitações serão tratadas já no 1o nível de atendimento e os profissionais terão de estar aptos a fazer cancelamento de produtos e, principalmente, ter a habilidade para tentar efetuar a retenção do cliente, trabalho que até antes de dezembro era uma atividade das áreas operacionais e comerciais das empresas.
Podemos citar aqui inúmeras mudanças e investimentos que as empresas terão de fazer, no entanto o principal desafio é a melhoria do serviço prestado, pois, só assim, as empresas não receberiam tantas reclamações e não demandariam tanto dos seus Serviços de Atendimento.
* Rodrigo Gonsales, sócio responsável pela área de Business da everis Brasil.

domingo, 28 de junho de 2009

Consumidores expostos a anúncios na web são mais suscetíveis às marcas, indica estudo

sexta-feira, 26 de junho de 2009, 17h43 - TI Inside

Os consumidores que são expostos a publicidade na internet são 50% mais envolvidos com as marcas dos anunciantes e gastam 10% mais dinheiro on-line, de acordo com um estudo encomendado à comScore pela Online Publishers Association (OPA). O relatório destaca as diferenças de comportamento dos consumidores on-line que são expostos à publicidade relacionada a branding ou a campanhas específicas e aqueles que não são.

O estudo constatou que um em cada cinco visitantes realiza buscas relacionadas com a marca ou campanhas de publicidade exibidas on-line. Além disso, um em cada três internautas visita sites de marcas. Outro dado interessante é que eles gastam mais de 50% do tempo que a média de visitantes de sites de marcas e "consomem" mais páginas. Esses internautas gastam cerca de 10% mais dinheiro on-line e significativamente mais com produtos relacionados à publicidade de marcas.

A comScore constatou que o tempo que os consumidores gastam com conteúdo on-line cresceu de 32% em 2003 para 40% no primeiro trimestre deste ano, o que torna a web um meio ideal para veiculação de mensagens sobre marcas.

Para compreender o ambiente no qual a publicidade tem maior eficácia e, mais importante ainda, as características do público que os diferentes ambientes atraem, a comScore também analisou algumas das mais populares categorias de conteúdo (por exemplo, negócios, entretenimento, notícias e esportes).

A pesquisa constatou que o público de renda mais elevada é mais propenso a visitar sites de anunciantes. Os resultados continuam a reforçar a razão pela qual o ambiente é importante e como a marca pode ser promovida nos sites de conteúdo de alta qualidade.

Em relação ao conteúdo de sites, o estudo revela que os gastos com comércio eletrônico por esses visitantes expostos a anúncios em sites de negócios associados à OPA, no período de um mês, foram 21% maior (um total de US$ 334 por visitante) do que aqueles expostos nos 50 principais sites de negócios. O mesmo foi verificado com os gastos com e-commerce de visitantes expostos a sites de notícias associados à OPA, que foram 15% maior no período (um total de US$ 426 por visitante) do que aqueles expostos nos 50 principais sites de notícias.

Para a pesquisa, a comScore avaliou 80 das maiores campanhas de marca em 200 sites com maior volume de tráfego ao longo de um mês.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Dell atinge vendas de US$ 3 milhões por meio do Twitter

sexta-feira, 12 de junho de 2009, 14h46 - TI Inside

A Dell é mais um exemplo de que as empresas podem utilizar as novas ferramentas de mídia social para impulsionar os negócios. A fabricante americana de computadores declarou que já obteve vendas de mais de US$ 3 milhões utilizando a ferramenta de microblog Twitter, por meio da qual o internauta pode enviar e receber mensagens textos com até 140 caracteres.

A Dell utiliza o Twitter desde 2007 e afirmou que com a nova febre da ferramenta atingiu vendas de US$ 1 milhão apenas nos últimos seis meses, sendo que antes disso tinha obtido US$ 1 milhão em vendas nos 18 meses anteriores.

Segundo a empresa, o outro US$ 1 milhão obtido com o Twitter foi resultado das mensagens postadas no serviço sobre a venda de PCs e que fizeram os usuários do microglog clicarem num link por meio do qual foram direcionados para a página da empresa, onde as compras foram concluídas.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Tecnisa vende apartamento de R$ 500 mil pelo Twitter

segunda-feira, 1 de junho de 2009, 12h53 - TI Inside

Usuária intensiva de recursos digitais, especialmente para campanhas de marketing, a construtora e incorporadora paulista Tecnisa adotou, há cerca de um ano, o Twitter como como aliado para gerar vendas e apresentar novos empreendimentos no mundo virtual. Agora, a empresa está anunciando a conclusão da venda do primeiro apartamento usando o microblog, por meio do qual, em textos com até 140 caracteres, o internauta pode enviar ou receber mensagens no computador ou telefone celular. O valor do negócio foi de R$ 500 mil.

O comprador, um gerente de TI que prefere não se identificar, segue a empresa no Twitter desde janeiro deste ano e se interessou por uma promoção da Tecnisa voltada para usuários de redes sociais.

Ao clicar no link da campanha que havia sido enviado aos mais de 500 seguidores da Tecnisa, o cliente tomou conhecimento da promoção que oferece R$ 2.000 em vale-compras, além de armários e cozinhas planejados, somente para as compras feitas por meio desta forma de contato. A oferta levou o consumidor a efetivar a compra de uma unidade de três suítes no empreendimento Verana, localizado no Alto da Lapa, em São Paulo, ao custo de R$ 500 mil.

"Provavelmente este é o produto mais caro vendido pelo Twitter no mundo. E, com certeza, é a primeira venda concretizada por uma empresa do segmento da construção civil, utilizando redes sociais. Essa conquista inédita fortalece nossa estratégia de divulgação on-line dos imóveis. Afinal, conseguimos um excelente resultado com um baixo investimento", afirmou Romeo Busarello, diretor de Marketing da Tecnisa.

Segundo a empresa, a ferramenta faz parte da sua estratégia on-line e é complementar ao site, blog, Facebook, Orkut, Youtube, Slideshare, links patrocinados do Google, entre outros canais que utiliza.

domingo, 24 de maio de 2009

Poder viral do Twitter estimula ofertas do varejo brasileiro no serviço

Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now!

Publicada em 28 de abril de 2009 às 19h15
Atualizada em 20 de maio de 2009 às 23h49
São Paulo - Devido a funcionamento ‘opt-in’, divulgação no Twitter poderá até substituir e-mails, aponta CEO da consultoria e.life.O Twitter está se tornando, para alguns varejistas brasileiros, um novo canal de vendas. Entre os fatores que atraem a participação, está o retorno dos usuários e a possibilidade de um ‘tweet’ promover um viral da marca de forma positiva.

O serviço, que possui 9 milhões de usuários, funciona como um sistema ‘opt-in’ para os consumidores, de quem a empresa consegue se aproximar, aponta o Chief Executive Officer da consultoria e.life, Alessandro Lima.

Além disso, a divulgação invade menos a privacidade. “É uma forma de seguir a empresa com mais rapidez, porque você consulta sempre que quiser. Se o usuário ‘retwittar’ a oferta, vai ter o dado compartilhado com mais 70 pessoas, a média de seguidores de cada usuário”, diz Lima.

Os benefícios remetem à atuação em mídias sociais, no geral, que englobam a possibilidade não só de conseguir uma venda pelo canal, mas também acompanhar a opinião dos usuários sobre os produtos. “É o início de um viral, e este tipo de divulgação pode até substituir o e-mail”, opina o CEO.

Uma das empresas que se aproveita da popularidade da ferramenta para tornar virais suas promoções é a Dell, cujo perfil brasileiro promove ofertas diárias que duram 3h, além de destacar promoções e lançamentos para compras online.

A estratégia inspira-se na iniciativa da matriz da Dell, que em cerca de 6 meses vendeu 1 milhão de dólares em produtos usando o Twitter. Embora não revele números para o Brasil, a gerente de marketing online para América Latina da Dell, Mirvane Goulart, diz que “o volume de vendas é contabilizado e segue de acordo com as expectativas”.

A Tecnisa também descobriu o potencial de divulgar sua marca ao lançar promoção exclusiva para usuários de redes sociais, na segunda-feira (27/04). “Em um dia, a divulgação no Twitter gerou mais cadastros que um anúncio online no formato display”, conta o gerente de redes sociais, Roberto A. Loureiro.

Embora exista a dificuldade de se trabalhar com uma oferta cujo tíquete médio é de 300 mil reais, Loureiro anseia pelos resultados. “Nossa conversão, por enquanto, foi muito boa, mas ainda analisaremos a qualidade do que conseguimos”, aponta.

Entre outros perfis de empresas brasileiras que divulgam ofertas com frequência no Twitter também destacam-se Submarino, Submarino Viagens, SESC SP e Camiseteria.

O Vivoblog usou o espaço para divulgar, nesta terça-feira (28/04), uma oferta para a participação do ensaio aberto de uma peça no Teatro Vivo. As empresas, contudo, exploram pouco as possibilidades.

“Não podemos esquecer ainda que estamos no início da integração do e-commerce com redes sociais”, adianta Lima. O executivo ressalta que, mesmo com a efetividade das ofertas, as empresas precisam saber influenciar.

“O modelo de promoção é legal, mas é preciso também tirar proveito da comunicação informal, o boca-a-boca, já que hoje é possível achar um consumidor na fase inicial da decisão de compra”, conclui.

Twitter: 10 ferramentas complementares para o serviço de microblog

Por Redaçãodo IDG Now!

Publicada em 06 de maio de 2009 às 07h00
Atualizada em 06 de maio de 2009 às 09h10
São Paulo – De serviços que rastreiam quem deixou de seguir atualizações aos que apontam URLs mais publicadas, veja 10 funções extras do Twitter.

Em janeiro, o IDG Now! preparou a primeira lista de serviços complementares ao Twitter. Acompanhando a popularização do microblog houve um salto na quantidade de ferramentas interessantes que surguiram em torno do serviço.

Pensando nisso, o IDG Now! compilou uma nova lista de serviços capazes de, por exemplo, farejar quem deixou de seguir você ou contar a quantidade de vezes que sua URL foi republicada. Confira 10 ferramentas que agilizam e sofisticam o uso do Twitter.

Aproveitamos para perguntar: se você é usuário do Twitter e sua ferramenta preferida não está em nenhum das listas, qual o serviço que mais acompanha as horas que você passa "twittando"?

QTwitter
Há uma nova patologia em curso com a ascensão do Twitter. Se você já visitou o perfil de um amigo e percebeu que ele não seguia mais suas atualizações, parabéns: você também é uma vítima de algo que a tirinha Joy of Tech ilustrou tão bem.

O ato de deixar de assinar amigos, seja pela inatividade ou pela falta de interesses, ganhou uma ferramenta bastante útil aos que fazem questão de saber quem se desinteressou por seus posts, o QTwitter.

Inscreva seu e-mail e seu nome de usuário para que o serviço lhe avise sempre que um antigo contato seu no Twitter tenha abandonado suas atualizações, com um trecho do post que potencialmente provocou a debandada.

Twitturly
Quais são os links mais publicados no Twitter? Partindo dessa premissa, o Twitturly agrega a quantidade de URLs publicadas com mais frequência entre usuários, separados por línguas.

O mérito do Twitturly é considerar links independente da ferramenta usada para encurtar o endereço, o que dá um panorama mais próximo à realidade dos sites trocados pelo serviço.

Cada URL publicada tem uma página própria que mostra todos os posts que continham referências, além de estatísticas sobre a quantidade de publicações no decorrer dos dias e o potencial alcance do conteúdo.

Vale uma ressalva: por mais que acerte na maioria das vezes, de vez em quando o Twitturly se confunde e coloca posts em inglês no meio do ranking elaborado entre usuários brasileiros.

TwInfluence
Influência online é um conceito que esbarra em definições que nem sempre convergem. No Twitter, influente seria aquele que atrai mais seguidores ou quem promove um número maior de conversações?

Ainda que de maneira não tão profunda, o TwInfluence se arrisca em tentar responder à dúvida com critérios próprios que avaliam a influência de perfis no Twitter em três diferentes medições: Alcance, Velocidade e Capital Social.

O primeiro se baseia no potencial de usuários atingidos por suas mensagens, levando em consideração os seguidores de seus amigos, enquanto o segundo cria uma média sustentada pela quantidade de contatos diretos e indiretos que a conta atrai diretamente. Já o terceiro mede o poder de influência dos seguidores do usuário.

Migre.me
Mais especializado nos usuários brasileiros que o Twitturly, graças à adoção em massa nos últimos meses, o Migre.me é outra ótima ferramenta para vasculhar a popularidade do seu link.

Além de encurtar o link, o Migre.me monta rankings mostrando as URLs mais clicadas e mais republicadas no último dia, na última semana ou no último mês, além de indicar os conteúdos mais recentes que usam o serviço.

Exemplo raro de startup nacional que partiu de uma ideia inovadora sem a tradicional “inspiração internacional”, o Migre.me também enumera os vídeos mais vistos e podcasts mais assistidos.

Números, números e números

Gosta de ver seu uso do Twitter representado em inúmeras barrinhas, gráficos de pizzas coloridas ou simples textos? Sorte a sua: a lista de serviços que analisam a maneira como você usa a plataforma de microblog é grande.

Comece com o TwitGraph, que traça de maneira rápida quatro gráficos redondos mostrando os dias em que você mais publica, para quem você mais responde e as cinco palavras que mais usa nos seus posts.

Quer algo mais profissional? O TweetStats demora um pouco mais, mas preenche a tela com representações gráficas de dados como a hora do dia e o dia da semana em que você mais twitta, a interface mais usada e a quantidade de posts por mês.

Se quiser se concentrar só nas palavras digitadas em seus posts, o TweetCloud analisa seu histórico de tweets e monta uma nuvem de tags, representando os termos usados com maior frequência em tamanho maior.

De uma maneira menos visual, o When did you join Twitter? responde, da maneira mais simples e objetiva, a questão que faz as vezes de nome: desde quando você está no Twitter? Da mesma forma, o My First Follow indica quais foram os 10 primeiros perfis que você começou a seguir assim que entrou no Twitter.

TweetBeep – A quantidade de conteúdo publicada no Twitter cresce de maneira exponencial em relação à sua base: quanto mais novos usuários entram, mais mensagens são publicadas. Em outras palavras, o potencial para que sua marca ou nome sejam citados cresce na mesma toada.

Para não transformar usuários curiosos que passam horas e horas no Twitter Search, o TweetBeep permite que termos ou links sejam cadastrados para que um alerta por e-mail seja enviado sempre que houver uma menção.

4 dicas para usar o Twitter como ferramenta corporativa

São Paulo - Forrester Research mapeia as principais diretrizes e indica como o microblog pode trazer benefícios para as organizações.

Por Redação do COMPUTERWORLD

15 de maio de 2009 - 15h56

A rede social Twitter foi criada há mais de três anos, mas somente em 2009 ela se transformou em um serviço relevante entre os usuários da Web. O fenômeno logo chamou a atenção de muitas empresas, que passaram a tentar explorar o serviço para benefício de seus negócios. Mas qual é a influência que a rede social tem nos negócios das corporações?

Para responder à pergunta, o instituto Forrester Research elaborou um estudo que avalia a importância e os benefícios da rede social. E para realizar essa análise, a organização estudou alguns dos fatos mais relevantes do Twitter.

O primeiro dado que surpreende é a faixa etária dos usuários. Enquanto grande parte das redes sociais é tomada por adolescentes, o grupo que concentra o maior número de usuários no Twitter são pessoas entre 35 e 49 anos, que compreendem 42% do público. O segundo maior são usuários entre 25 e 34 anos: 20% do total. Trata-se de uma audiência qualificada e com poder de decisão nas famílias.

O segundo elemento a ser levado em conta é a forma como os usuários passam a seguir as companhias. No Twitter, o inscrito só visualiza conteúdo gerado pelos usuários que ele segue, o que significa que quem recebe a mensagem o faz voluntariamente e está mais disposto a encaminhá-la para sua própria rede.

Mas apesar da informalidade que marca a rede, é necessário planejamento para utilizá-la. Antes de iniciar a empreitada, o Forrester recomenda a análise de quatro vetores: pessoas, objetivos, estratégia e tecnologia. Veja como lidar com cada um deles.

Pessoas - Para analisar se os clientes estão usando Twitter e como a ferramenta os influencia, é essencial realizar uma pesquisa de mercado. O próprio mecanismo de busca do site auxilia na tarefa. Procure o nome da sua marca e outros termos associados para identificar os usuários.

Objetivos - Para cada ação, a empresa deve ter objetivos claros. Com o Twitter não é diferente, mas eles devem ser compatíveis com o escopo da rede social. Os objetivos mais comuns são reforço da marca, ações de relações públicas, vendas e alternativas para canal de serviço ao consumidor.

Estratégia - O que funciona para uma empresa pode não funcionar para a outra. Por isso, a companhia que vai usar o Twitter deve alinhar sua abordagem com seus objetivos, planejando como a relação com os consumidores mudará e o impacto que terá nos processos da organização.

Tecnologia - Uma ação com o Twitter também depende de tecnologias adequadas para implementar as ideias e estratégias. Há uma série de ferramentas gratuitas disponíveis para ajudar no monitoramento da conta e outras tecnologias mais sofisticadas que estão aparecendo no mercado e podem agregar algum diferencial. A Salesforce.com, por exemplo, integrou o Twitter à sua aplicação de CRM. A Omniture, companhia de análise Web, também colocou o Twitter em suas soluções.

Quais são os principais ganhos

Além de indicar diretrizes para que as empresas atuem no Twitter, o estudo da Forrester apresenta os principais benefícios obtidos pelas organizações, com ações diretas e indiretas. Confira os principais ganhos das empresas:

Inteligência do marketing - É comum ver casos de empresas que usam o Twitter para questionar consumidores sobre mudanças nos produtos e para identificar insatisfações. A Johnson & Johnson, por exemplo, descobriu uma enchente de tweets reclamando do comercial de um de seus produtos. Com isso, a empresa pôde agir de forma proativa: se desculpou com o público e retirou a propaganda. Todas as empresas deveriam fazer uma busca por suas marcas para verificar se elas estão associadas a algum fenômeno, seja positivo ou negativo.

Proximidade com o consumidor - Algumas empresas interceptam mensagens de consumidores na rede social para responder a questões postadas por clientes. O atendimento individual pode superar as expectativas do usuário e fidelizá-lo.

Estímulo aos entusiastas da marca - Se os clientes optaram por serem seguidores de uma empresa no Twitter, eles tendem a ajudar a promover a marca. A rede pode auxiliar as empresas a estimulá-los, principalmente houver promoções, tweets bem humorados ou informações de valor.

Reforço nas vendas - No final do ano passado, a Dell registrou que sua conta no Twitter gerou um milhão de dólares em receita e começou a anunciar que promoveria negócios exclusivos para seus seguidores. Outro exemplo é a brasileira Tecnicsa, um caso de sucesso na geração de receita por meio do blog e do Twitter.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tela Viva Móvel 2009 - 19% dos usuários brasileiros consomem SVA, diz Nielsen

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 14h07 - TI Inside

Do total de usuários de telefonia celular no Brasil, 19% utilizam serviços de valor adicionado (SVA), revela uma pesquisa realizada pela Nielsen com 5 mil brasileiros durante o quarto trimestre do ano passado. De acordo com a empresa, 16% dos assinantes de telefonia móvel no País usam o celular apenas para fazer e receber ligações. Outros 28% utilizam voz e mensagem de texto somente. E 37% usam voz, SMS e também funcionalidades embarcadas no celular e que não demandam conexão de rede, como câmera, MP3 player etc. Os 19% restantes são aqueles que, além disso tudo, também usam SVA. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 20, por José Reinaldo Riscal, gerente de desenvolvimento de negócios da Nielsen, durante o 8º Tela Viva Móvel, evento organizado pela Converge Comunicações. Há mais de 153 milhões de linhas móveis em serviço no Brasil, distribuídas entre 94 milhões de pessoas, ou 52% da população, disse Riscal.

A pesquisa revelou também um raio X do perfil do usuário de SVA. A proporção entre homens e mulheres, por exemplo, é igual: 50% cada. A grande maioria é formada por jovens: 24% têm entre 15 e 24 anos e 39% têm entre 25 e 34 anos. A pesquisa não entrevistou pessoas com menos de 15 anos. Surpreende a proporção de usuários de SVA que pertencem à classe C: 45%. Outros 33% são da classe B e 7% da classe A.

O estudo da Nielsen perguntou aos entrevistados se possuiam diversos aparelhos eletrônicos, como DVD, MP3 player etc. Os percentuais foram muito maiores entre os usuários de SVA, o que demonstra, ao mesmo tempo, melhor poder aquisitivo e especial interesse em tecnologia: 90% têm DVD; 70%, CD player; 51%, mp3 player; 47%, desktop; 46%, câmera digital; 38%, console de videogame; 10%. notebook; e 4%, celulares 3G.

O gasto mensal declarado com telefonia celular também é maior entre aqueles que usam SVAs: R$ 43,93. O menor gasto médio mensal é entre aqueles que usam o aparelho apenas para voz: R$ 36,67.

A pesquisa revelou que o usuário de SVA é o mais crítico e um dos mais insatisfeitos em relação aos serviços prestados pelas operadoras móveis. Entre eles é maior o percentual de assinantes que pensam em trocar de operadora nos próximos 12 meses.

Custo

Para Riscal, o principal obstáculo a ser vencido pelas operadoras brasileiras hoje no sentido de desenvolver o mercado de SVA é conseguir reduzir o preço do tráfego de dados. "O custo de acesso alto é um importante limitador à expansão desses serviços", disse o executivo.

Tela Viva Móvel 2009 - Efeito long tail se verifica em aplicativos móveis

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 14h49 - TI Inside

Um lugar de destaque no deck das operadoras ou no novo modelo de application stores pode contribuir consideravelmente para o sucesso de um aplicativo. E levando em consideração a restrição imposta pelos tamanhos reduzidos das telas dos handsets, a briga por esses lugares privilegiados é ferrenha. Mas a ausência deste destaque ainda não pode ser considerada um fator determinante para o fracasso, na visão do diretor executivo da Pinuts Studios, Carlos Renato Camolesi. Para ele, o efeito long tail para aplicativos e serviços móveis se concretiza para determidados nichos de aplicativos. "Mesmo sem estar presentes nos hotspots de decks e stores, determinados nichos de aplicativos e serviços conseguem alcançar grandes penetrações e uma distribuição bastante uniforme", comentou o executivo durante o painel "Na Babel dos Sistemas Operacionais", realizado na manhã do primeiro dia do 8º Tela Viva Móvel .

Entretanto, algumas características marcantes já podem ser observadas entre esses aplicativos que fazem sucesso na long tail. "Geralmente, são aplicativos de entretenimento, games em geral e, acima de tudo, são gratuitos para o usuário final. Isso facilita a indicação, o compartilhamento desses aplicativos entre usuários, é uma divulgação boca-a-boca", detalha Camolesi. Neste caso, a publicidade é a forma de rentabilizar esses aplicativos.

Esse é o modelo mais adotado pela Pinuts Studios, que trabalha no desenvolvimento de aplicativos em diversos formatos, linguagens e sistemas operacionais sob encomenda. "Aproximadamente 80% de todos os aplicativos que desenvolvemos têm publicidade ou são patrocinados por uma marca".

Tela Viva Móvel 2009 - Yahoo! lançará front page mobile com redes sociais no Brasil em junho

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 23h26 - TI Inside

O Yahoo! prepara para junho o lançamento no Brasil de uma nova estratégia: ser a página inicial dos usuários da internet móvel com uma tela que integrará diferentes serviços e redes sociais (incluindo as que não são do Yahoo, como Orkut, Facebook e outras). Haverá a oferta de um aplicativo para iPhone e uma front page para os demais browsers. O anúncio foi feito pela diretora de mobile do Yahoo! Brasil, Melissa Beltrão, durante o 8º Tela Viva Móvel. Lançado no final de abril nos EUA, o Yahoo! Mobile permitirá a inclusão de até 10 diferentes redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter, além da inclusão de diferentes contas de email como Gmail e Hotmail. "O objetivo é fazer do Yahoo! Mobile o 'starting point' do usuário na Internet móvel ao permitir a personalização total da página inicial, inclusive com plataforma aberta de emails", revela Melissa. A versão brasileira já está sendo testada e, segundo a diretora, a rentabilidade, do aplicativo e da front page, virá da venda de publicidade. "As redes sociais são relevantes para o usuário e, mais do que nunca, faz sentido ter todas juntas em um único lugar", avalia.

Tela Viva Móvel 2009 - Oi explora sucesso das redes sociais no Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 19h53 - TI Inside

Redes sociais já desempenham papel mais importante que o acesso a emails no cenário da internet mundial. Em média, enquanto 65,1% dos usuários mundiais de internet acessam emails, 66,8% acessam redes sociais. "E o Brasil é o líder absoluto em redes sociais, com 85% de seus internautas que acessam pelo menos uma rede social", lembrou o gerente de conteúdo e aplicações da Oi, Gustavo Alvim, no painel de abertura do 8º Tela Viva Móvel.

Com tamanho universo a ser explorado, a Oi colocou links em seu portal WAP para as principais redes sociais e fechou parceria com o Google para permitir o envio e recebimento de recados do Orkut por SMS. Além disso, a Oi decidiu investir no desenvolvimento de redes sociais próprias. "Lançamos em 2002 o 'Bate-papo no seu Oi' via SMS; e em 2004, o 'Pegação', via WAP e SMS, e que já possui uma média de oito mensagens por usuário ao dia", detalha Alvim.

Outros exemplos são as comunidades "Vc na Tela", em que o cliente faz upload de conteúdo para compartilhamento e é remunerado por download; e a "Oi Novo Som", rede social de música com perfis e conteúdo gratuito de mais de 2,5 mil bandas, que são remuneradas por cada download efetuado e ganham divulgação nas diversas plataformas da operadora.

"Como o volume de acesso a redes sociais é muito expressivo, é natural que venhamos a explorá-las como mídia, mas em uma relação viral da marca com o cliente e de cliente para cliente, muito diferente do modelo de mídia de massa", avalia Alvim.

MSN

Também tem rendido bons frutos a parceria entre Oi, Microsoft e Gemalto que embarcou o aplicativo MSN Messenger nos chips da operadora. "Lançamos o serviço no final de 2008 e alcançamos uma média de 17 mensagens trocadas por usuário ao dia. Uma média bastante significativa se levarmos em consideração que o cliente só usa o serviço quando não está na frente do computador", diz.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

E-mail é o maior 'cabo eleitoral' da campanha de Obama

terça-feira, 19 de maio de 2009, 17h42 - TI Inside

Testar antes de usar; passar uma mensagem por vez com clareza; lembrar com que está se comunicando; contar uma história – as pessoas gostam de falar com outras pessoas. Essas foram algumas dicas simples passadas pelo diretor de tecnologia do Partido Democrata dos EUA e fundador da agência de inteligência digital Blue State, Ben Self, durante uma palestra nesta terça-feira, 19, para convidados da AG2 Agência Digital, que completou dez anos no mercado e está promovendo um reposicionamento de marca, reforçando o conceito de ser uma agência "webnative".

Apesar de todas de ferramentas usadas pela vitoriosa campanha de Barack Obama (hot site, comunidades on line, vídeos no You Tube, aplicações para celulares, telemarketing, etc.) o e-mail foi a principal ferramenta para conseguir o engajamento dos eleitores e doações que somaram cifras impressionantes.

Dos US$ 770 milhões arrecadados, cerca de US$ 550 milhões foram através da internet, segundo Self. Um e-mail pedindo doação de US$ 5 aos eleitores resultou na participação de 3,2 milhões de pessoas. Dois terços da arrecadação de campanha foi por e-mail. "Mesmo com essa pequena quantia, os eleitores se sentem investidores, participam, acompanham, incentivam outras pessoas e se sentem responsáveis pela campanha", explicou.

Falando para um público corporativo, Self ressaltou que a estratégia pode ser usada em outras campanhas ou pelas empresas. Para ele, a comunicação via e-mail deve ser feita regularmente, ser relevante e o autor ser autêntico e transparente, pois a pessoas gostam de ler e-mails interessantes e não comunicação formal (press release). Como exemplo, ele citou o e-mail de agradecimento aos doadores, onde um bilhete de próprio punho foi enviado de forma digitalizada aos eleitores.

O investimento na plataforma tecnológica da campanha de Barack Obama foi feito no período de 2007 a 2009, mas Self não revelou o montante. Nela trabalharam cerca de cem especialistas em mídia e tecnologia. "Mas a campanha não pode ser só on-line, mas também off-line, porém com uma mensagem única", completou.

A empresa de Self agora trabalha apenas para a Organização das Américas, que atua na área de legislação política. Também fechou um contrato nas eleições da República Dominicana, mostrando que a campanha pela internet pode ser levada a outros países.

Lei eleitoral

Aproveitando o contexto, o presidente da AG2, César Paz, ressaltou que a resolução 22718, artigo 1º, da lei eleitoral, só permite campanha na página do candidato. "Se isso fosse no ano 2000 seria suportável, mas essa regulamentação é de 2008, após o surgimento do YouTube, do Twitter, não tem sentido."

"Decidimos que era preciso dividir com nossos convidados a experiência de uma das pessoas mais respeitadas do mundo quando o assunto é tendência de novas mídias", completou Paz.

Ele observa que a atuação de Ben Self na estratégia de Barack Obama é case internacional da utilização da internet em campanhas políticas e "certamente tem total sintonia com o nosso conceito webnative". "Precisamos ouvir quem desenvolveu essa revolução em termos de campanha política", finalizou o presidente da AG2.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Soluções de marketing atraem setor automotivo

segunda-feira, 11 de maio de 2009, 20h09 - TI Inside

A plataforma Visto, desenvolvida pela Arizona para automatizar processos de comunicação e marketing de corporações, promete reduzir o tempo de aprovação de anúncios e envio aos veículos em rede nacional – que hoje vai de 3 a 10 dias – para apenas 5 minutos. De acordo com a desenvolvedora, essa solução já está atraindo clientes como a Mitsubishi, Kia, Citroen e Suzuki.

Com a solução, as concessionárias entram no sistema; selecionam o template disponível e customizam o anúncio nas áreas pré-selecionadas, podendo alterar elementos como logotipo da concessionária e modelo do carro. Criado o material, ele o envia automaticamente usando uma ferramenta específica. "O Visto monta o anúncio, gera um pdf específico para a revista ou jornal selecionado, já considerando as características do papel a ser utilizado, e o envia automaticamente através do arizona.go, que deixa registrado todas as etapas da operação até sua chegada ao veículo", diz Marcus Hadade, diretor da Arizona.

Segundo o executivo, um diferencial é o armazenamento dos ativos pelo arizona.storage - banco de ativos em que é encontrado todo o histórico da marca. Todos os anúncios gerados vão para o acervo do cliente e ficam disponíveis para pesquisa ou reutilização, além dos dados de vendas de numa determinada região com o que efetivamente foi realizado naquele mês pelo departamento de marketing, como instrumento de análise do custo-benefício das ações.

terça-feira, 14 de abril de 2009

Brasil lidera acesso a blogs e redes sociais

segunda-feira, 6 de abril de 2009, 14h29 - TI Inside

Os sites community members, que englobam as redes de relacionamento e blogs, se tornaram a quarta categoria on-line mais popular, segundo pesquisa da Nilsen Online. De acordo com o estudo, 67% da população on-line no mundo acessam os community members.

Entre os mercados que a Nielsen analisou, a penetração das visitas às redes de relacionamentos e blogs foram maiores no Brasil, onde 80% da audiência on-line acessa tais sites. No total, os brasileiros são os que mais acessam redes sociais, dedicando 23,1% do tempo que permanecem na web a esses tipos de sites, enquanto que globalmente esse percentual cai para 9,3%.

De acordo com o relatório, o crescimento mundial das redes sociais é duas vezes maior que qualquer outro dos quatro maiores setores da web: busca, portais, software para PC e e-mail. "Redes de relacionamento têm se tornado uma parte fundamental da experiência on-line mundial", afirmou John Burbank, CEO da Nielsen Online.

Segundo o executivo, embora dois terços da população on-line global já acessem os sites community member, a vigorosa adoção e migração de tempo não mostra sinais de redução. Assim, Burbank avalia que as redes de relacionamento irão continuar a alterar não só o cenário on-line mundial mas a experiência do consumidor.

A Nilsen revelou que o Facebook, a rede de relacionamento mais popular no mundo, é acessado por três em cada dez pessoas on-line por mês, em nove mercados onde foram pesquisados o uso da rede de relacionamento. O Orkut no Brasil possui o maior alcance on-line doméstico, de 70%, número maior do que qualquer outra rede de relacionamento nos outros mercados.

O estudo destacou também que os celulares estão tendo um crescente e importante papel no acesso às redes de relacionamento. Os assinantes de telefonia móvel na Inglaterra possuem a maior propensão de acessar as redes de relacionamento via seus celulares, com 23% (2 milhões de pessoas), comparado com 19% nos EUA (10,6 milhões de pessoas). Estes números representam um grande aumento desde o ano passado, de 249% na Inglaterra e 156% nos Estados Unidos.

sábado, 28 de março de 2009

Globo espera resultados de nova estratégia para mídias digitais este ano

sexta-feira, 27 de março de 2009, 19h50 - TI Inside

A estratégia do grupo Globo para novas mídias deve começar a dar resultados a partir deste ano. Desde janeiro deste ano as diferentes unidades de negócio do grupo (TV Globo, Globosat, Editora Globo, Globo.com, Som Livre etc) atuam de maneira independente no investimento e desenvolvimento de produtos para plataformas como Internet e celular. Antes disso, o modelo era centralizado no portal Globo.com, que hoje atua como um guarda-chuva dos diferentes sites e provê a tecnologia necessária. A Globosat, por exemplo, está hoje trabalhando para definir um modelo adequado de exploração de seus conteúdos na Internet e em plataformas móveis. A idéia é evitar, por exemplo, o conflito que outros programadores estão tendo. Alguns canais optaram por tornar seus conteúdos de TV paga disponíveis gratuitamente para portais em uma janela imediatamente posterior à da TV por assinatura. Net Serviços e Sky já reclamaram abertamente desse modelo. Alguns conteúdos esportivos e de notícias que estão nos canais PFC, SporTV e GloboNews, por exemplo, estão disponíveis na Internet, mas apenas para assinantes do portal Globo.com. Jorge Nóbrega, diretor de gestão corporativa e de mídias segmentadas do grupo, diz que o grupo Globo acredita que a rentabilização de todos estes conteúdos na Internet e em outras plataformas virá principalmente na forma de audiência e publicidade, mas é um processo lento e que requer ajustes graduais a partir do modelo de conteúdos pagos e em outras mídias. "Um bom exemplo são os conteúdos esportivos, cujos preços dos direitos inviabilizam o retorno do investimento apenas com a publicidade de Internet". Os resultados dessa estratégia da Globo para novas mídias devem aparecer em 2009, espera o executivo. "Aos poucos, algumas coisas vão aparecendo. Hoje, temos na Internet a liderança de audiência em termos de conteúdos esportivos, entretenimento e estamos disputando a liderança em notícias", diz Nóbrega.

Search marketing deve ganhar força no Brasil, avalia publicitário

sexta-feira, 27 de março de 2009, 19h25 - TI Inside

Uma pesquisa recente realizada pela empresa Radar Research mostra que o mercado de publicidade americano está caminhando cada vez mais em direção à internet. De acordo com o estudo, o search engine marketing está se tornando um substituto das formas de propaganda nas mídias tradicionais nos Estados Unidos.

O estudo, encomendado pela Organização de Profissionais de Search Engine Marketing (Sempo, na sigla em inglês), mostra que no ano passado as empresas gastaram gastos US$ 13,5 bilhões em ações de marketing voltadas para sites de busca. A estimativa é que até 2013 esses números cheguem a US$ 26 bilhões – as projeções foram reduzidas por causa da crise econômica mundial, mas ainda assim as cifras chamam atenção por sua expressividade.

A análise, feita pela Sempo, conclui que o surgimento e o crescimento exponencial dos search engine marketing vai acabar roubando grande parte do mercado de anúncios nas mídias off-line. Um sinal disso é que 91% dos publicitários ouvidos pela pesquisa declararam que vão investir em formas de anunciar em sites de busca. No ano passado, o search engine marketing respondeu por 1,1% dos gastos gerais com publicidade nos EUA.

Na avaliação de Marcio Chleba, sócio-diretor da agência digital Chleba, a tendência verificada no mercado americano deve se repetir também no Brasil. Segundo ele, o enorme crescimento dos sites de busca tirou os grandes provedores de conteúdo do topo do ranking de audiência. “E isso permitiu que qualquer empresa pudesse anunciar e ser muito bem vista. Os sites de busca conseguiram aproveitar muito bem a mudança que causaram no mercado, criando uma nova forma de se fazer publicidade, na qual é o consumidor que acha a mensagem que precisa. As empresas é que aguardam o consumidor chegar”, explica.

Apesar do crescimento do search engine marketing, Chleba não acredita que haverá uma canibalização no mercado de publicidade, como apontam alguns analistas, mas reconhece que ele vai roubar uma fatia importante desse setor. “As searchs engine marketing vão aumentar o bolo publicitário, ou seja, milhares de empresas, que já colocaram a internet como peça-chave nas suas estratégias de marketing, vão anunciar nos mesmos lugares gastando menos dinheiro”, avalia o publicitário.

Chleba acha que ainda não é possível consolidar uma marca apenas com a internet, e que as mídias tradicionais ainda são mais importantes, mas diz que cada vez mais ações conjuntas se tornam obrigatórias. “Uma coisa não exclui a outra, mas as duas, com certeza, já são obrigatórias”, conclui.

Brasileiros passam mais tempo na internet do que na TV

sexta-feira, 27 de março de 2009, 14h52 - TI Inside

Os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo televisão, segundo pesquisa da Delloite. O levantamento diz que a maioria das pessoas (81%) cita o computador como meio de entretenimento mais importante do que a TV.

Segundo o estudo, os consumidores gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimento tecnológico, como o celular, e que estes são altamente voltados para atividades on-line e bastante interessados em novos tipos de mídia e tecnologia.

Denominada "Futuro da Mídia", a pesquisa constatou também que 58% dos participantes veem os videogames, jogos no computador e on-line como importantes fontes de entretenimento. Além disso, verificou que 50% dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos, e 47% usam o celular como dispositivo de entretenimento.

A interação com esses mecanismos de entretenimento e o fato de os usuários serem os próprios provedores de conteúdo de suas mídias preferidas foram fatores bastante destacados na pesquisa, sendo que 83% dos entrevistados disseram fazer seu próprio conteúdo de entretenimento por meio, por exemplo, da edição de fotos, vídeos e músicas.

O levantamento apurou que as atividades mais frequentes na internet são a utilização de ferramentas de busca, leitura de notícias nacionais e locais, consulta à previsão do tempo, atualização sobre acontecimentos factuais e busca de conteúdos de interesse pessoal, como músicas, pesquisas para escola ou trabalho e sobre produtos.

Um dado que chama atenção é que a maioria dos entrevistados disse se sentir limitada em razão da velocidade de conexão à web. Do total, 85% afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes, sendo as pessoas da faixa etária acima de 43 anos as mais dispostas a arcar com um custo maior.

De acordo com a pesquisa, a faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas. Considerando todos os grupos, a atividade mais realizada na internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como websites, fotos, vídeos, músicas e blogs.

O estudo revelou ainda que um total de 92% dos entrevistados possui celular e que, entre os aplicativos disponíveis no aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92%), seguidas da câmera digital (78%), jogos (67%) e a câmera de vídeo (62%).

Esta é a terceira edição da pesquisa, que pela primeira vez incluiu o Brasil no quadro de países participantes, que teve ainda os Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Foram ouvidas cerca de 9 mil pessoas no total, 1.022 no Brasil, com o objetivo de traçar um cenário sobre como os consumidores se relacionam com a mídia e identificar quais as tendências para os próximos anos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Falta de métricas é principal obstáculo para desenvolvimento do mercado

quarta-feira, 25 de março de 2009, 19h04 - TI Inside

A falta de um modelo de métricas para aferição mais detalhada dos resultados de campanhas de mobile marketing é hoje o principal obstáculo para o desenvolvimento desse mercado. Essa foi uma das questões mais levantadas ao longo do primeiro dia do Mobile Marketing Forum (MMF), evento realizado pela Mobile Marketing Association (MMA) nesta quarta-feira, 25, em São Paulo.

"Falta um órgão que certifique efetivamente quantas impressões acontecem em uma campanha. O mobile marketing ainda é embrionário", comentou Kleber Tolezani, diretor da Pmóvil, um dos primeiros palestrantes do dia. À tarde, o presidente da SupportComm, Alberto Leite, trouxe o problema de novo à tona, lembrando que não basta medir o número de impressões, mas informar o perfil do usuário, o que permitirá ao anunciante comparar o celular com outras mídias. "É preciso ter uma real qualificação dessa mídia. Quanto mais segmentada ela for, maior o seu valor", disse Leite. O executivo espera que as campanhas em celular sejam cada vez mais personalizadas. No último painel do dia, foi a vez de um representante de agência reclamar do mesmo problema: "A métrica dá tranquilidade ao cliente. E não é só medir clique. Tem que medir também o retorno do investimento", disse Renato de Paula, diretor regional da OgylviOne.

Outras demandas

A falta de uniformização no modelo de negócios e nos prazos de homologação dos large accounts (números nacionais para envio de SMS) também foi apontada como um obstáculo pelo presidente da SupportComm. Leite propôs uma simplificação dos processos e uma padronização entre todas as operadoras, para facilitar o lançamento das campanhas de mobile marketing.

Fátima Pissarra, responsável pela área de mobile marketing da Nokia no Brasil, por sua vez, criticou o fato de a área de mobilidade comumente ser deixada pelas agências para o fim do processo de elaboração de uma campanha, quando o orçamento está no final. "Ações móveis deveriam ser discutidas com as agências desde o briefing da campanha", argumentou.

Futuro das agências móveis

Foi discutido também sobre o futuro das atuais agências de mobile marketing. Hoje, a maioria presta serviço para as agências de publicidade tradicionais, que não têm pessoal especializado em marketing móvel. "Mas, sem dúvida, por uma questão de sobrevivência, as agências tradicionais alguma hora terão um departamento para cuidar de mobilidade", disse de Paula, da OgylviOne. Leo Xavier, da Pontomobi, uma agência de mobile marketing, concorda que as agências tradicionais terão funcionários próprios para lidar com mobilidade, mas lembra que dificilmente uma agência dá conta de toda a produção de uma campanha, o que gera demanda para terceiros. "Sempre haverá alguém precisando de um especialista em mobilidade", resumiu.

Empresas buscam formas de obter receita com o Twitter

quarta-feira, 25 de março de 2009, 11h10 - TI Inside

Três anos após seu lançamento, o serviço de microblog Twitter tem atraído um número cada vez maior de internautas – atingiu a marca de 7 milhões de visitantes únicos em fevereiro –, mas o rápido crescimento ainda não se traduziu em receitas significativas para o site. Outras empresas, porém, estão tentando lucrar com a popularidade do Twitter e experimentando modelos de negócios que incorporam parte da ferramenta gratuita de envio e recebimento de mensagens com até 140 caracteres.

Os principais modelos são a veiculação de publicidade que aparece ao lado dos textos que são filtrados por tema ou as próprias marcas se promovendo por meio da ferramenta de microblog.

A start-up alemã de publicidade em novas mídias Magpie & Friends, por exemplo, começou a pagar os usuários para receberem os seus anúncios em seus tweets (mensagens enviadas pelo twitter). A empresa utiliza um sistema de leilão em que os potenciais anunciantes dão lances em palavras-chave às quais desejam associar os seus anúncios.

Com a proposta na mão, a companhia as reenvia para os usuários e, com a permissão deles, repassa os anúncios que serão vinculados às mensagens de texto destes e que serão vistos por seus seguidores. Os anunciantes pagam a partir de alguns centavos até cerca US$ 13 por anúncio, e a Magpie divide a receita com os usuários.

O Twitter também quer começar a obter receitas com seu site e o co-fundador da empresa, Biz Stone, afirmou que o microglob se prepara para lançar a sua própria taxa de serviços, a qual será baseada na cobrança de um valor em troca da oferta de recursos mais avançados aos usuários. "Queremos trabalhar com as empresas que já estão fazendo um esforço para se rentabilizarem pelo Twitter", disse o executivo, sem, no entanto, ter fixado uma data para lançamento desses serviços.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Para especialista, empresas precisam se adequar para atuar no mercado social

quinta-feira, 19 de março de 2009, 19h57 - TI Inside

A última vez que houve uma transformação tão radical no mundo foi quando a prensa foi inventada por Gutenberg. Com estas palavras o diretor de inteligência de mercado do Ibope Inteligência, Marcelo Coutinho, abriu sua palestra nesta quinta-feira, 19, no Web Expo Forum, promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME E TELA VIVA.

Na exposição, ele mostrou como a internet mudou e continua transformando a cultura e as formas de interação entre as pessoas. Segundo Coutinho, a cultura social da internet trouxe novos conceitos para o mercado e foi responsável por novas formas de se fazer negócio. Mas observou que, embora sejam mais do que experientes em agir no mercado econômico, as empresas ainda não conseguem entender como proceder dentro do mercado social, regido pela web, onde o que importa é a interação e a convivência entre as pessoas. Ele aconselha as companhias a se tornarem pontos de conversação, e não apenas corporações que existem com o único objetivo de obter lucro.

O especialista do Ibope considera que a cultura digital funciona baseada em dois conceitos fundamentais: o da cultura do remix e o da cultura do fã. O primeiro se apóia no fato de que tudo o que existe pode ser digitalizado e, portanto, reinventado. Qualquer tipo de informação pode ser reinterpretada por qualquer um, a todo momento. Já a cultura do fã é a responsável pela duração de determinado conteúdo por tempo indeterminado na internet, uma vez que as pessoas continuam interagindo em torno daquela informação e conversando por causa dela.

Esses dois conceitos, segundo Coutinho, são os responsáveis pela grande subversão que a web 2.0 trouxe para a internet. Ele explica que a rede criou um “ruído de fundo”, em que os formadores de opinião vêm de todos os lugares e não há mais apenas uma única fonte de informação – é muito fácil encontrar outras opiniões sobre qualquer assunto, já que agora todos os usuários também são fontes de informação.

Durante a palestra Coutinho chamou a atenção para a necessidade das empresas se “encaixarem” nesse novo nicho de comunicação e, em vez de apenas procurarem novas formas de obter lucro direto, se preocuparem em achar pessoas que tenham um alto nível de conversação e possam disseminar as mensagens que são divulgadas. Para ele, o importante é perceber que o capital social [referindo-se à capacidade de interação e conversação das pessoas na internet] não pode ser comprado, mas ser conquistado.

Campanha de Obama é modelo para alavancar propaganda on-line, diz publicitário

quinta-feira, 19 de março de 2009, 19h56 - TI Inside

A candidatura do atual presidente dos Estados Unidos Barack Obama foi um ótimo exemplo para quem quer fazer campanha política utilizando não só os recursos tradicionais, mas também os de interatividade disponíveis por meio das tecnologias de web 2.0. A grande novidade trazida pelo presidente americano foi transformar os eleitores em verdadeiros cabos eleitorais, dando a eles a função de divulgar as novidades do programa eleitoral, os próximos comícios e até convencer seus amigos indecisos a votar nele.

Eduardo Bicudo, presidente da agência de publicidade Wunderman do Brasil, usou o caso de Obama para mostrar como a internet é essencial para o lançamento de qualquer campanha publicitária e como é necessário que as empresas adequem sua linguagem ao novo ambiente criado pela web 2.0. A apresentação foi feita durante palestra nesta quinta-feira, 19, último dia do Web Expo Forum, promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME E TELA VIVA.

Bicudo mostrou como Obama se dispôs a “perder” um pouco do controle sobre a reação das pessoas, deixando que elas se comunicassem e divulgassem suas próprias impressões e opiniões sobre sua candidatura, enquanto a única coisa que a coordenação da campanha fez foi monitorar e responder às reações.

O presidente da agência considera que é muito importante que as empresas abram mão do controle que têm sobre o retorno de suas campanhas publicitárias. Para ele não adianta tentar prever a reação do público quando se trata de internet, “um meio em fluxo contínuo de transformação”. O que as empresas de marketing precisam fazer é garantir a transparência e a autenticidade de suas atitudes, porque é isso que as pessoas reconhecem e se identificam quando veem um anúncio publicitário. “O importante é ser verdadeiro e deixar que todos saibam quais as intenções de determinada atitude”, enfatiza Bicudo.

Para ele, o grande desafio agora é usar todas as ferramentas sociais que a internet já proporciona para que o contato com as pessoas seja real, e não apenas mais uma ferramenta corporativa. Baseado na candidatura de Barack Obama à presidência, ele mostra como uma marca deve se expor e não ter medo de perder o controle sobre seu público alvo – ele acredita que os tempos em que as agências podiam prever qual seria a reação de cada um já passou. Bicudo acha que todas as empresas deveriam seguir o exemplo de Obama e transformar as pessoas em transmissores de mídia, e estar preparadas para ouvir reclamações e cobranças para que a evolução possa ser constante.

O presidente da Wunderman avalia, porém, que a iniciativa pública ainda não está pronta para seguir esse caminho. Ele conta que, do ponto de vista judiciário, o Brasil ainda precisa evoluir muito e que, no que diz respeito à tecnologia, “a legislação brasileira ainda não vive nesse século”. Na visão de Bicudo, ainda vai demorar para que sejam feitas políticas públicas envolvendo as ferramentas sociais da internet. Por isso, ele defende um diálogo constante para que essas ações sejam estimuladas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Publicidade pela internet movimentará quase R$ 1 bi neste ano

segunda-feira, 16 de março de 2009, 11h30 - TI Inside

A publicidade pela internet não sentiu os efeitos da crise e cresceu 44% no passado, somando R$ 760 milhões no Brasil. Com isso, os anúncios na web passaram a representar 3,5% do total de publicidade no país, um incremento de 0,8 ponto percentual em relação à participação de 2,7% que detinha no fim de 2007.

"Fechamos o ano passado com números positivos, mas acreditamos que deveríamos ter uma participação maior. Ainda existe muita oportunidade para se conseguir mais espaço para a internet nos investimentos publicitários. O Brasil tem um grande potencial e muitas oportunidades não exploradas", afirma Guilherme Ribenboim, presidente da IAB Brasil. A IAB é o braço brasileiro do Interactive Advertising Bureau norte-americano.

O executivo cita exemplos mundiais para mostrar o real potencial da internet. Segundo ele, na Inglaterra, a representatividade da web nos investimentos publicitários já esta próxima de ultrapassar a TV. Além disso, Ribenboim frisa que, no mundo, a internet já deixou o rádio para trás e deve ultrapassar os jornais e revistas neste ano.

No Brasil, a participação da web no bolo publicitário, de 3,5%, está muito aquém de veículos com rádio, jornais, revistas e televisão.

Entre as oportunidades de gerar novas receitas, Ribenboim aponta as redes sociais e blogs, que surgem como grandes possibilidades para investimento em campanhas, principalmente pela sua abrangência e adesão no Brasil.

A projeção para este ano é que a publicidade pela internet alcance a meta de faturar R$ 987,1 milhões, o que significaria um crescimento de 31%. "A internet pode ser um meio mais interessante para os anunciantes nesse momento, por possibilitar investimentos mais baratos e com retorno em curto prazo, ou seja, com uma mensuração de resultados mais rápida, o que vai ao encontro da necessidade das empresas no atual cenário. Isso é uma grande oportunidade para a internet", frisa Ribenboim.

Caso seja atingida a meta de crescimento para este ano, a web passaria a responder por 4,2% do bolo total de publicidade, uma expansão de 0,7 ponto percentual ante 2008.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Satyam usa Youtube para convencer clientes a não abandonarem a empresa

Empresa divulga vídeos com membros do novo conselho falando sobre os planos e estratégias para o futuro.

Por IDG News Service/Índia

27 de janeiro de 2009 - 14h23

Em meio à crise que tomou conta da Satyam após a confissão de fraude feita por seu fundador, a empresa está usando o Youtube para tentar amenizar os danos causados pelo episódio.

A companhia publicou vídeos com alguns membros de seu conselho, nos quais os executivos discutem os planos para a empresa.

Satyam é, atualmente, uma dos termos mais procurados por meio de mecanismos de busca. Por esse motivo, a empresa decidiu usar o Yoube para garantir que seu ponto de vista esteja disponível para quem pesquisar informações da companhia na Internet.

Em um dos vídeos, Tarun Das, membro do conselho, afirma que ele e outros conselheiros querem salvar a corporação, garantindo seu sustento e prosperidade por um longo período.

Os clientes da prestadora de serviços estão preocupados com a crise de liquidez da companhia. Muito querem ver um novo time de gerenciamento tomando o controle da empresa, de acordo com analistas.

A seguradora americana State Farm Insurance, por exemplo, encerrou o contrato de outsourcing que mantinha com a Satyam. Segundo analistas de mercado, outras empresas estão buscando alternativas em concorrentes indianas da companhia.

Por outro lado, a empresa recebeu uma boa notícia na semana passada, quando a gigante General Eletric afirmou que não tem planos de mudar de provedor de serviços.

Outro video mostra o conselheiro Kiran Karnik afirmando que clientes querem permanecer com a Satyam, principalmente por conta do longo relacionamento que mantém com a empresa, além da qualidade do serviço prestado.

O novo conselho da companhia deve se reunir hoje (27/01) pela quarta vez. A expectativa é que sejam divulgados planos para amenizar a crise de liquidez da empresa e também o novo CEO.

domingo, 18 de janeiro de 2009

COMUNICAÇÃO na empresa?

Olá! É com imenso prazer que inicio esse processo de troca de aprendizado com vocês.

Comunicar pode ser a grande sacada para as empresas que pretendem melhorar seus processos de trabalho, assim como, processos de venda.

De forma simples, o prof. Tiago, no vídeo acima, nos fala sobre alguns conceitos, os quais eu gostaria de enfatizar como fundamentais para começarmos nosso relacionamento por aqui. Ele fala em PÚBLICO INTERNO e PÚBLICO EXTERNO. Bem, sei que não se trata de novidade para a maioria dos profissionais aqui, todavia, não raro, esquecemos da aplicabilidade e da relação desses conceitos.

Imaginem problemas de falhas na logística de entrega de produtos, por exemplo. De uma forma simplificada, o processo dessa logística é descrito e adotado como ideal para a empresa; estrutura e treinamento de pessoal, acompanhamento das etapas, verificação das falhas, ajustes são necessários. Fornecedores são controlados e cobrados. Em outra ponta da atividade, o vendedor, comprometido com o consumidor nos prazos de entrega da mercadoria, comprometido com a empresa em sua imagem. E um corre-corre danado. Nossa! E se esse pessoal todo não se entender?

Pois bem, a Comunicação pode ser uma ferramenta e tanto no auxílio de todas as atividades desempenhadas pela empresa e seus colaboradores. O profissional de comunicação, muito mais do que fazer propaganda, deve conhecer sobre negócios, mercados, práticas, pessoas, processos, consumidores - públicos internos e externos - a quem se destina determinada comunicação, de que forma, por que meio - e tudo mais que possa ler, ver e ouvir. Sim, o profissional de comunicação deve ser um forte aliado à gestão. Qualquer empresa pode se utilizar dessa ferramenta. Aos poucos, iremos aprofundando esses e outros conceitos, bem como, descrevendo algumas formas de aplicá-los com eficácia.

Comuniquem-se!!