sábado, 28 de março de 2009

Globo espera resultados de nova estratégia para mídias digitais este ano

sexta-feira, 27 de março de 2009, 19h50 - TI Inside

A estratégia do grupo Globo para novas mídias deve começar a dar resultados a partir deste ano. Desde janeiro deste ano as diferentes unidades de negócio do grupo (TV Globo, Globosat, Editora Globo, Globo.com, Som Livre etc) atuam de maneira independente no investimento e desenvolvimento de produtos para plataformas como Internet e celular. Antes disso, o modelo era centralizado no portal Globo.com, que hoje atua como um guarda-chuva dos diferentes sites e provê a tecnologia necessária. A Globosat, por exemplo, está hoje trabalhando para definir um modelo adequado de exploração de seus conteúdos na Internet e em plataformas móveis. A idéia é evitar, por exemplo, o conflito que outros programadores estão tendo. Alguns canais optaram por tornar seus conteúdos de TV paga disponíveis gratuitamente para portais em uma janela imediatamente posterior à da TV por assinatura. Net Serviços e Sky já reclamaram abertamente desse modelo. Alguns conteúdos esportivos e de notícias que estão nos canais PFC, SporTV e GloboNews, por exemplo, estão disponíveis na Internet, mas apenas para assinantes do portal Globo.com. Jorge Nóbrega, diretor de gestão corporativa e de mídias segmentadas do grupo, diz que o grupo Globo acredita que a rentabilização de todos estes conteúdos na Internet e em outras plataformas virá principalmente na forma de audiência e publicidade, mas é um processo lento e que requer ajustes graduais a partir do modelo de conteúdos pagos e em outras mídias. "Um bom exemplo são os conteúdos esportivos, cujos preços dos direitos inviabilizam o retorno do investimento apenas com a publicidade de Internet". Os resultados dessa estratégia da Globo para novas mídias devem aparecer em 2009, espera o executivo. "Aos poucos, algumas coisas vão aparecendo. Hoje, temos na Internet a liderança de audiência em termos de conteúdos esportivos, entretenimento e estamos disputando a liderança em notícias", diz Nóbrega.

Search marketing deve ganhar força no Brasil, avalia publicitário

sexta-feira, 27 de março de 2009, 19h25 - TI Inside

Uma pesquisa recente realizada pela empresa Radar Research mostra que o mercado de publicidade americano está caminhando cada vez mais em direção à internet. De acordo com o estudo, o search engine marketing está se tornando um substituto das formas de propaganda nas mídias tradicionais nos Estados Unidos.

O estudo, encomendado pela Organização de Profissionais de Search Engine Marketing (Sempo, na sigla em inglês), mostra que no ano passado as empresas gastaram gastos US$ 13,5 bilhões em ações de marketing voltadas para sites de busca. A estimativa é que até 2013 esses números cheguem a US$ 26 bilhões – as projeções foram reduzidas por causa da crise econômica mundial, mas ainda assim as cifras chamam atenção por sua expressividade.

A análise, feita pela Sempo, conclui que o surgimento e o crescimento exponencial dos search engine marketing vai acabar roubando grande parte do mercado de anúncios nas mídias off-line. Um sinal disso é que 91% dos publicitários ouvidos pela pesquisa declararam que vão investir em formas de anunciar em sites de busca. No ano passado, o search engine marketing respondeu por 1,1% dos gastos gerais com publicidade nos EUA.

Na avaliação de Marcio Chleba, sócio-diretor da agência digital Chleba, a tendência verificada no mercado americano deve se repetir também no Brasil. Segundo ele, o enorme crescimento dos sites de busca tirou os grandes provedores de conteúdo do topo do ranking de audiência. “E isso permitiu que qualquer empresa pudesse anunciar e ser muito bem vista. Os sites de busca conseguiram aproveitar muito bem a mudança que causaram no mercado, criando uma nova forma de se fazer publicidade, na qual é o consumidor que acha a mensagem que precisa. As empresas é que aguardam o consumidor chegar”, explica.

Apesar do crescimento do search engine marketing, Chleba não acredita que haverá uma canibalização no mercado de publicidade, como apontam alguns analistas, mas reconhece que ele vai roubar uma fatia importante desse setor. “As searchs engine marketing vão aumentar o bolo publicitário, ou seja, milhares de empresas, que já colocaram a internet como peça-chave nas suas estratégias de marketing, vão anunciar nos mesmos lugares gastando menos dinheiro”, avalia o publicitário.

Chleba acha que ainda não é possível consolidar uma marca apenas com a internet, e que as mídias tradicionais ainda são mais importantes, mas diz que cada vez mais ações conjuntas se tornam obrigatórias. “Uma coisa não exclui a outra, mas as duas, com certeza, já são obrigatórias”, conclui.

Brasileiros passam mais tempo na internet do que na TV

sexta-feira, 27 de março de 2009, 14h52 - TI Inside

Os brasileiros passam três vezes mais tempo por semana conectados à internet do que assistindo televisão, segundo pesquisa da Delloite. O levantamento diz que a maioria das pessoas (81%) cita o computador como meio de entretenimento mais importante do que a TV.

Segundo o estudo, os consumidores gastam, atualmente, 82 horas por semana utilizando diversos tipos de mídia e de entretenimento tecnológico, como o celular, e que estes são altamente voltados para atividades on-line e bastante interessados em novos tipos de mídia e tecnologia.

Denominada "Futuro da Mídia", a pesquisa constatou também que 58% dos participantes veem os videogames, jogos no computador e on-line como importantes fontes de entretenimento. Além disso, verificou que 50% dos entrevistados estão atentos aos lançamentos tecnológicos e tentam adquirir rapidamente esses equipamentos, e 47% usam o celular como dispositivo de entretenimento.

A interação com esses mecanismos de entretenimento e o fato de os usuários serem os próprios provedores de conteúdo de suas mídias preferidas foram fatores bastante destacados na pesquisa, sendo que 83% dos entrevistados disseram fazer seu próprio conteúdo de entretenimento por meio, por exemplo, da edição de fotos, vídeos e músicas.

O levantamento apurou que as atividades mais frequentes na internet são a utilização de ferramentas de busca, leitura de notícias nacionais e locais, consulta à previsão do tempo, atualização sobre acontecimentos factuais e busca de conteúdos de interesse pessoal, como músicas, pesquisas para escola ou trabalho e sobre produtos.

Um dado que chama atenção é que a maioria dos entrevistados disse se sentir limitada em razão da velocidade de conexão à web. Do total, 85% afirmaram estar dispostos a pagar mais para ter conexões mais velozes, sendo as pessoas da faixa etária acima de 43 anos as mais dispostas a arcar com um custo maior.

De acordo com a pesquisa, a faixa etária de 26 a 42 anos é a mais envolvida com atividades interativas na internet, como assistir a programas de TV ou usar o computador para chamadas telefônicas. Considerando todos os grupos, a atividade mais realizada na internet é a criação de conteúdos pessoais para serem acessados por outras pessoas, como websites, fotos, vídeos, músicas e blogs.

O estudo revelou ainda que um total de 92% dos entrevistados possui celular e que, entre os aplicativos disponíveis no aparelho, as mensagens de texto são as mais utilizadas (92%), seguidas da câmera digital (78%), jogos (67%) e a câmera de vídeo (62%).

Esta é a terceira edição da pesquisa, que pela primeira vez incluiu o Brasil no quadro de países participantes, que teve ainda os Estados Unidos, Japão, Alemanha e Grã-Bretanha. Foram ouvidas cerca de 9 mil pessoas no total, 1.022 no Brasil, com o objetivo de traçar um cenário sobre como os consumidores se relacionam com a mídia e identificar quais as tendências para os próximos anos.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Falta de métricas é principal obstáculo para desenvolvimento do mercado

quarta-feira, 25 de março de 2009, 19h04 - TI Inside

A falta de um modelo de métricas para aferição mais detalhada dos resultados de campanhas de mobile marketing é hoje o principal obstáculo para o desenvolvimento desse mercado. Essa foi uma das questões mais levantadas ao longo do primeiro dia do Mobile Marketing Forum (MMF), evento realizado pela Mobile Marketing Association (MMA) nesta quarta-feira, 25, em São Paulo.

"Falta um órgão que certifique efetivamente quantas impressões acontecem em uma campanha. O mobile marketing ainda é embrionário", comentou Kleber Tolezani, diretor da Pmóvil, um dos primeiros palestrantes do dia. À tarde, o presidente da SupportComm, Alberto Leite, trouxe o problema de novo à tona, lembrando que não basta medir o número de impressões, mas informar o perfil do usuário, o que permitirá ao anunciante comparar o celular com outras mídias. "É preciso ter uma real qualificação dessa mídia. Quanto mais segmentada ela for, maior o seu valor", disse Leite. O executivo espera que as campanhas em celular sejam cada vez mais personalizadas. No último painel do dia, foi a vez de um representante de agência reclamar do mesmo problema: "A métrica dá tranquilidade ao cliente. E não é só medir clique. Tem que medir também o retorno do investimento", disse Renato de Paula, diretor regional da OgylviOne.

Outras demandas

A falta de uniformização no modelo de negócios e nos prazos de homologação dos large accounts (números nacionais para envio de SMS) também foi apontada como um obstáculo pelo presidente da SupportComm. Leite propôs uma simplificação dos processos e uma padronização entre todas as operadoras, para facilitar o lançamento das campanhas de mobile marketing.

Fátima Pissarra, responsável pela área de mobile marketing da Nokia no Brasil, por sua vez, criticou o fato de a área de mobilidade comumente ser deixada pelas agências para o fim do processo de elaboração de uma campanha, quando o orçamento está no final. "Ações móveis deveriam ser discutidas com as agências desde o briefing da campanha", argumentou.

Futuro das agências móveis

Foi discutido também sobre o futuro das atuais agências de mobile marketing. Hoje, a maioria presta serviço para as agências de publicidade tradicionais, que não têm pessoal especializado em marketing móvel. "Mas, sem dúvida, por uma questão de sobrevivência, as agências tradicionais alguma hora terão um departamento para cuidar de mobilidade", disse de Paula, da OgylviOne. Leo Xavier, da Pontomobi, uma agência de mobile marketing, concorda que as agências tradicionais terão funcionários próprios para lidar com mobilidade, mas lembra que dificilmente uma agência dá conta de toda a produção de uma campanha, o que gera demanda para terceiros. "Sempre haverá alguém precisando de um especialista em mobilidade", resumiu.

Empresas buscam formas de obter receita com o Twitter

quarta-feira, 25 de março de 2009, 11h10 - TI Inside

Três anos após seu lançamento, o serviço de microblog Twitter tem atraído um número cada vez maior de internautas – atingiu a marca de 7 milhões de visitantes únicos em fevereiro –, mas o rápido crescimento ainda não se traduziu em receitas significativas para o site. Outras empresas, porém, estão tentando lucrar com a popularidade do Twitter e experimentando modelos de negócios que incorporam parte da ferramenta gratuita de envio e recebimento de mensagens com até 140 caracteres.

Os principais modelos são a veiculação de publicidade que aparece ao lado dos textos que são filtrados por tema ou as próprias marcas se promovendo por meio da ferramenta de microblog.

A start-up alemã de publicidade em novas mídias Magpie & Friends, por exemplo, começou a pagar os usuários para receberem os seus anúncios em seus tweets (mensagens enviadas pelo twitter). A empresa utiliza um sistema de leilão em que os potenciais anunciantes dão lances em palavras-chave às quais desejam associar os seus anúncios.

Com a proposta na mão, a companhia as reenvia para os usuários e, com a permissão deles, repassa os anúncios que serão vinculados às mensagens de texto destes e que serão vistos por seus seguidores. Os anunciantes pagam a partir de alguns centavos até cerca US$ 13 por anúncio, e a Magpie divide a receita com os usuários.

O Twitter também quer começar a obter receitas com seu site e o co-fundador da empresa, Biz Stone, afirmou que o microglob se prepara para lançar a sua própria taxa de serviços, a qual será baseada na cobrança de um valor em troca da oferta de recursos mais avançados aos usuários. "Queremos trabalhar com as empresas que já estão fazendo um esforço para se rentabilizarem pelo Twitter", disse o executivo, sem, no entanto, ter fixado uma data para lançamento desses serviços.

segunda-feira, 23 de março de 2009

Para especialista, empresas precisam se adequar para atuar no mercado social

quinta-feira, 19 de março de 2009, 19h57 - TI Inside

A última vez que houve uma transformação tão radical no mundo foi quando a prensa foi inventada por Gutenberg. Com estas palavras o diretor de inteligência de mercado do Ibope Inteligência, Marcelo Coutinho, abriu sua palestra nesta quinta-feira, 19, no Web Expo Forum, promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME E TELA VIVA.

Na exposição, ele mostrou como a internet mudou e continua transformando a cultura e as formas de interação entre as pessoas. Segundo Coutinho, a cultura social da internet trouxe novos conceitos para o mercado e foi responsável por novas formas de se fazer negócio. Mas observou que, embora sejam mais do que experientes em agir no mercado econômico, as empresas ainda não conseguem entender como proceder dentro do mercado social, regido pela web, onde o que importa é a interação e a convivência entre as pessoas. Ele aconselha as companhias a se tornarem pontos de conversação, e não apenas corporações que existem com o único objetivo de obter lucro.

O especialista do Ibope considera que a cultura digital funciona baseada em dois conceitos fundamentais: o da cultura do remix e o da cultura do fã. O primeiro se apóia no fato de que tudo o que existe pode ser digitalizado e, portanto, reinventado. Qualquer tipo de informação pode ser reinterpretada por qualquer um, a todo momento. Já a cultura do fã é a responsável pela duração de determinado conteúdo por tempo indeterminado na internet, uma vez que as pessoas continuam interagindo em torno daquela informação e conversando por causa dela.

Esses dois conceitos, segundo Coutinho, são os responsáveis pela grande subversão que a web 2.0 trouxe para a internet. Ele explica que a rede criou um “ruído de fundo”, em que os formadores de opinião vêm de todos os lugares e não há mais apenas uma única fonte de informação – é muito fácil encontrar outras opiniões sobre qualquer assunto, já que agora todos os usuários também são fontes de informação.

Durante a palestra Coutinho chamou a atenção para a necessidade das empresas se “encaixarem” nesse novo nicho de comunicação e, em vez de apenas procurarem novas formas de obter lucro direto, se preocuparem em achar pessoas que tenham um alto nível de conversação e possam disseminar as mensagens que são divulgadas. Para ele, o importante é perceber que o capital social [referindo-se à capacidade de interação e conversação das pessoas na internet] não pode ser comprado, mas ser conquistado.

Campanha de Obama é modelo para alavancar propaganda on-line, diz publicitário

quinta-feira, 19 de março de 2009, 19h56 - TI Inside

A candidatura do atual presidente dos Estados Unidos Barack Obama foi um ótimo exemplo para quem quer fazer campanha política utilizando não só os recursos tradicionais, mas também os de interatividade disponíveis por meio das tecnologias de web 2.0. A grande novidade trazida pelo presidente americano foi transformar os eleitores em verdadeiros cabos eleitorais, dando a eles a função de divulgar as novidades do programa eleitoral, os próximos comícios e até convencer seus amigos indecisos a votar nele.

Eduardo Bicudo, presidente da agência de publicidade Wunderman do Brasil, usou o caso de Obama para mostrar como a internet é essencial para o lançamento de qualquer campanha publicitária e como é necessário que as empresas adequem sua linguagem ao novo ambiente criado pela web 2.0. A apresentação foi feita durante palestra nesta quinta-feira, 19, último dia do Web Expo Forum, promovido pelas revistas TI INSIDE, TELETIME E TELA VIVA.

Bicudo mostrou como Obama se dispôs a “perder” um pouco do controle sobre a reação das pessoas, deixando que elas se comunicassem e divulgassem suas próprias impressões e opiniões sobre sua candidatura, enquanto a única coisa que a coordenação da campanha fez foi monitorar e responder às reações.

O presidente da agência considera que é muito importante que as empresas abram mão do controle que têm sobre o retorno de suas campanhas publicitárias. Para ele não adianta tentar prever a reação do público quando se trata de internet, “um meio em fluxo contínuo de transformação”. O que as empresas de marketing precisam fazer é garantir a transparência e a autenticidade de suas atitudes, porque é isso que as pessoas reconhecem e se identificam quando veem um anúncio publicitário. “O importante é ser verdadeiro e deixar que todos saibam quais as intenções de determinada atitude”, enfatiza Bicudo.

Para ele, o grande desafio agora é usar todas as ferramentas sociais que a internet já proporciona para que o contato com as pessoas seja real, e não apenas mais uma ferramenta corporativa. Baseado na candidatura de Barack Obama à presidência, ele mostra como uma marca deve se expor e não ter medo de perder o controle sobre seu público alvo – ele acredita que os tempos em que as agências podiam prever qual seria a reação de cada um já passou. Bicudo acha que todas as empresas deveriam seguir o exemplo de Obama e transformar as pessoas em transmissores de mídia, e estar preparadas para ouvir reclamações e cobranças para que a evolução possa ser constante.

O presidente da Wunderman avalia, porém, que a iniciativa pública ainda não está pronta para seguir esse caminho. Ele conta que, do ponto de vista judiciário, o Brasil ainda precisa evoluir muito e que, no que diz respeito à tecnologia, “a legislação brasileira ainda não vive nesse século”. Na visão de Bicudo, ainda vai demorar para que sejam feitas políticas públicas envolvendo as ferramentas sociais da internet. Por isso, ele defende um diálogo constante para que essas ações sejam estimuladas.

terça-feira, 17 de março de 2009

Publicidade pela internet movimentará quase R$ 1 bi neste ano

segunda-feira, 16 de março de 2009, 11h30 - TI Inside

A publicidade pela internet não sentiu os efeitos da crise e cresceu 44% no passado, somando R$ 760 milhões no Brasil. Com isso, os anúncios na web passaram a representar 3,5% do total de publicidade no país, um incremento de 0,8 ponto percentual em relação à participação de 2,7% que detinha no fim de 2007.

"Fechamos o ano passado com números positivos, mas acreditamos que deveríamos ter uma participação maior. Ainda existe muita oportunidade para se conseguir mais espaço para a internet nos investimentos publicitários. O Brasil tem um grande potencial e muitas oportunidades não exploradas", afirma Guilherme Ribenboim, presidente da IAB Brasil. A IAB é o braço brasileiro do Interactive Advertising Bureau norte-americano.

O executivo cita exemplos mundiais para mostrar o real potencial da internet. Segundo ele, na Inglaterra, a representatividade da web nos investimentos publicitários já esta próxima de ultrapassar a TV. Além disso, Ribenboim frisa que, no mundo, a internet já deixou o rádio para trás e deve ultrapassar os jornais e revistas neste ano.

No Brasil, a participação da web no bolo publicitário, de 3,5%, está muito aquém de veículos com rádio, jornais, revistas e televisão.

Entre as oportunidades de gerar novas receitas, Ribenboim aponta as redes sociais e blogs, que surgem como grandes possibilidades para investimento em campanhas, principalmente pela sua abrangência e adesão no Brasil.

A projeção para este ano é que a publicidade pela internet alcance a meta de faturar R$ 987,1 milhões, o que significaria um crescimento de 31%. "A internet pode ser um meio mais interessante para os anunciantes nesse momento, por possibilitar investimentos mais baratos e com retorno em curto prazo, ou seja, com uma mensuração de resultados mais rápida, o que vai ao encontro da necessidade das empresas no atual cenário. Isso é uma grande oportunidade para a internet", frisa Ribenboim.

Caso seja atingida a meta de crescimento para este ano, a web passaria a responder por 4,2% do bolo total de publicidade, uma expansão de 0,7 ponto percentual ante 2008.