quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Livro: Vai Fundo: Mídias Sociais

Pessoal


Essa postagem é um guia de ação que está no apêndice do livro Vai Fundo! O guru das mídias sociais ensina a ganhar dinheiro fazendo o que você gosta (Gary Vaynerchuk - Editora A Negócios)... o autor é o "cara dos vinhos" nos EUA.


Lí esse livro em uma semana... foi uma leitura leve, mas mesmo assim, para o meu estilo de vida atual, conseguir ler o livro nesse tempo foi uma façanha. O livro não trás muito conteúdo relevante, mas o pouco que apresenta é colocado de forma empolgante. Considero-o um bom material para quem quer construir a sua marca no ciberespaço.


Vamos ao conteúdo...


Apêndice A: Você se esqueceu de algo?

Achei que seria útil fornecer uma lista de todas as etapas que você terá que enfrentar para construir a sua marca pessoal:
01) Identifique a sua paixão.
02) Certifique-se de que é capaz de pensar em no mínimo cinquenta tópicos formidáveis para o blog, a fim de conquistar a sua audiência.
03) Responda às seguintes perguntas:
=> Tenho certeza de que minha paixão é essa?
=> Posso falar disso melhor do que qualquer outra pessoa?
04) Dê um nome à sua marca pessoal. Você não precisa se referir a ela em seu próprio conteúdo, mas deve ter uma idéia clara do que seja. Por exemplo, “O agente imobiliário que não vacila”, “O conhecedor de artigos de cozinha”, “O guia bacana de livros infantojuvenis que os garotos vão adorar ler”.
05) Registre o seu domínio - .com e .tv, se possível – no GoDaddy.
06) Escolha a sua mídia: vídeo audio ou escrita.
07) Abra uma conta no Wordpress ou no Tumblr.
08) Contrate um designer.
09) Inclua, em um local de destaque do seu site, um link para o Facebook, botões de chamada de ação, funções de compartilhamento e um botão que convide as pessoas a fazer negócios com você.
10) Crie uma página de fãs no Facebook.
11) Cadastre-se no Ping.fm ou no TubeMogul e selecione todas as plataformas em que deseja distribuir o seu conteúdo. Escolher o Twitter, o Orkut e o Facebook é fundamental; as outras dependem do seu gosto e de suas preferências.
12) Coloque o seu conteúdo no ar.
13) Comece a criar sua comunidade deixando comentários nos blogs e nos fóruns de outras pessoas, e também respondendo a comentários feitos ao seu comentário.
14) Use o mecanismo de busca do Twitter (ou Search.Twitter) para encontrar o maior número possível de pessoas que estejam falando sobre o seu assunto e comunique-se com elas.
15) Use o Blogsearch.Google.com para encontrar mais blogs relevantes para seu assunto.
16) Participe do maior número possível de páginas de fãs e grupos ativos do Facebook que estejam relacionados ao assunto do seu blog.
17) Repita as etapas 12 a 16 muitas e muitas vezes
18) Faça tudu isso outra vez.
19) E mais outra.
20) Quando sentir que sua marca pessoal ganhou atenção e que é lembrada pelas pessoas, comece a procurar os anunciantes e a obter o retorno financeiro.
21) Aproveite a viagem

Mãos e Mentes a Obra!!!

Abraços;

Mauro Cesar L. Oliveira
Cel.: (21) 9496-7383 // (51) 9767-4451
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domingo, 17 de janeiro de 2010

7 dicas para a sua empresa usar bem mídias sociais

Consultor sugere estratégias para garantir que você adote soluções do tipo de forma consciente e forte.

Por Redação da Computerworld
07 de janeiro de 2010 - 07h00

O mercado corporativo começa a usar redes sociais de forma estratégica, conforme reportagem de Computerworld, mas muitos executivos ainda têm dúvidas sobre como gerenciar bem essas ferramentas de comunicação. A utilização mais forte de Twitter, Facebook e outras ferramentas de mídia social é apontada pela consultoria Gartner como uma das principais tendências para o mercado de tecnologia da informação em 2010.

Na avaliação da empresa que desenvolve soluções colaborativas online Direct Labs, este será o ano da profissionalização do uso dessas tecnologias. O consultor de mídias sociais da Direct Labs, Diego Monteiro, diz que muitas empresas agem por impulso na hora de aderir ao uso de ferramentas de web 2.0 e acabam comentendo erros que podem comprometer sua marca. Confira sete dicas preparadas pelo especialista a respeito do uso eficiente de redes sociais pelas corporações.

1- Comece monitorando sua marca: O primeiro passo, e também o mais fácil, é a criação de um monitoramento simples para entender o que estão falando sobre você, sua marca e/ou produtos nas mídias sociais. Essa estratégia pode trazer informações imprescindíveis para você entender qual é o status da sua marca na web.

"Dependendo do porte e da estratégia da empresa, essa etapa pode envolver também ferramentas de busca automática de dados, o que que não dispensa o trabalho manual para análise", afirma Monteiro. A partir daí, você pode pensar em ações adequadas para atuar nas mídias sociais.

2- Defina sua equipe: Como o trabalho manual não é dispensável, é necessário ter muito bem definido quem na equipe atuará com mídias sociais. É muito importante definir quem da sua equipe atuará com as mídias sociais. Em geral, esse trabalho é destinado a profissionais de marketing e comunicação que entendam muito bem do seu negócio, que tenham disposição para falar pela empresa, sejam usuários das principais redes sociais e estejam sempre conectados.

"A dedicação integral de pessoas e o número de funcionários que vai trabalhar na área depende muito do quão estratégico o trabalho for para as operações da empresa. Respostas rápidas são um grande diferencial e exigem um cuidado maior na definição da equipe", ressalta Monteiro.

3- Defina sua linha de comunicação: É preciso tomar cuidado na estratégia que você vai usar para interagir nas mídias sociais. Por isso, a melhor dica é seguir um padrão. Definir uma linguagem (formal ou informal) para ser usada sempre, o público-alvo, a abordagem ideal (adotando uma comunicação mais pessoal ou institucional), a periodicidade de seus posts (no blog corporativo, no Twitter, no Slideshare ou qualquer outra mídia social) e um tempo máximo para responder às interações dos usuários. A linha de comunicação define as ações que serão tomadas em casos de crises e a postura adotada diante de críticas. Em ambos os casos, transparência é essencial.

A definição da linguagem também estabelece, de certa forma, o público que vai acompanhar a companhia no Twitter, por exemplo. Por isso, deve ser bem estudada pelo plano estratégico. "Às vezes é mais importante ter 2 mil seguidores relevantes no Twitter usando determinada linguagem do que possuir 20 mil seguidores sem relevância para a estratégia da corporação", observa o especialista.

4- Crie seus canais sociais (Twitter, Blog, Youtube, Flickr, etc.): Muitas empresas tomam esse passo muito antes do que deveriam. O conceito base aqui é "estar presente onde seus clientes estão". Se os usuários gastam a maior parte do tempo visitando canais sociais, estar presente nesses locais é essencial. Um detalhe importante é que tais canais devem ser criados seguindo uma premissa: você realmente estará presente diariamente neles, atualizando e se relacionando. Canais sociais deixados de lado definitivamente não são bem vistos pelos usuários, assim como interações não-respondidas.

5- Relacione-se, interaja: O mais importante quando você  insere sua empresa/marca nas mídias sociais é  interagir com o usuário. Isso é essencial para que ele se sinta ouvido e para que entenda o quanto a opinião dele é importante para você. Todo o tipo de interação relevante do usuário deve ser respondido o mais rápido possível. Dê atenção especial para seus usuários mais ativos: os evangelizadores e destruidores de sua marca.

6- Produza conteúdo: Neste estágio, você já tem uma equipe, uma linha de comunicação, canais socias e já se relaciona com alguns usuários. Gerar conteúdo é um passo importante para estreitar a relação com essas pessoas, gerar valor, manter todos informados de novidades e mostrar que a empresa é viva, dinâmica e atualizada. Muitas empresas já geram muito conteúdo, mas deixam-no restrito ao site institucional, newsletters ou campanhas específicas.

Um trabalho de spreading (replicar o conteúdo em seus canais sociais) é muito importante para, mais uma vez, estar onde o usuário está. Não dá para esperar que o usuário visite o seu site. Nessa etapa é muito importante seguir as definições da linha de comunicação adotada. Em alguns casos é necessário voltar e refazer esse trabalho.

"Pela experiência, o que mais funciona é mostrar a cara das pessoas que representam a instituição, adotar um díalogo com informalidade, falar em primeira pessoa. Algumas empresas, como a Google, adotam essa estratégia com sucesso", opina Monteiro.

7-  Fique de olho no mercado e em concorrentes: É possível também encontrar diversas oportunidades explorando seu mercado nas mídias sociais. Uma boa maneira de fazer isso é monitorar comentários sobre palavras-chaves relacionadas ao seu negócio. Trabalhar com esses dados e se relacionar com os usuários pode render pesquisas valiosas e uma nova fonte de identificação de possíveis clientes.
Segundo Monteiro, "o trabalho de acompanhamento da concorrência dá indicadores para avaliar o próprio desempenho. Ter um crescimento de 50% no índice de menções de um mês para o outro pode não significar nada se não houver base de comparação, já que as redes sociais também estão muito sujeitas a sazonalidades".

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Twitter lança recurso voltado para mercado corporativo

Com o Contributors, empresas poderão autenticar usuários para publicar mensagens em seu nome; não foi revelado se o serviço terá algum custo.

Por Computerworld/EUA
15 de dezembro de 2009 - 18h01

Com cada vez mais empresas usando redes sociais de forma estratégica, o Twitter tenta mostrar aos usuários que também está aberto para o mundo negócios. Sua última novidade, que ainda está na versão beta, é um recurso destinado a ajudar as empresas a autenticar quem pode publicar mensagens em seu nome. Chamado Contributors, o recurso foi liberado para um número reduzido de usuários na semana passada, de acordo com um membro da equipe do produto, Anamitra Banerji.

Em nota publicada no blog da empresa nesta segunda-feira (14/12), Banerji diz que os engenheiros do Twitter têm trabalhado em diversos recursos voltados para empresas e que o Contributors é o que está mais perto de ser liberado para uso.

“Este recurso é um dos diversos que temos em desenvolvimento; alguns deles serão visíveis para usuários comuns, outros não”, escreve Banerji. “Nosso objetivo agora é obter algum retorno dos usuários corporativos e dos parceiros de nosso ecossistema. Depois de resolvermos algumas pendências, faremos um lançamento completo”.

Não está claro se o Twitter planeja fazer do recurso uma fonte de renda.

Geração de receita

Em setembro, na Cidade do México, o cofundador do Twitter, Biz Stone, disse que a empresa planejava agregar recursos geradores de receita ao microblog no último trimestre deste ano. Há mais de um ano, observadores da indústria e de analistas financeiros se perguntam quando o Twitter encontraria um modelo de negócios e começaria a fazer algum dinheiro.

Stone disse à época que a companhia estava construindo um “painel analítico”, feito para ajudar as empresas a acompanharem o que está sendo publicado sobre elas. O painel deveria estar pronto até o fim do ano. O Twitter não respondeu às solicitações de informação sobre quando um recurso “gerador de receita”, como o painel analítico, poderia ser lançado, nem se eles cumpririam o prazo previsto do fim do ano.

O novo recurso Contributors foi concebido para permitir às empresas designar outros usuários do Twitter – empregados ou consultores, por exemplo – para publicar mensagens em nome delas. Na publicação corporativa, o tweet aparecerá como proveniente da empresa, mas também terá um identificador individual, que dará aos usuários uma ideia melhor de quem eles estão seguindo.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Mais da metade das empresas paulistanas não faz negócios online

O levantamento da Associação Comercial de São Paulo aponta ainda que 34% das companhias não têm sequer um site próprio.

Por Daniela Braun para a Computerworld
26 de novembro de 2009 - 16h04

Os negócios pela internet são realidade apenas para 36% das empresas da cidade de São Paulo, o que significa que 64% ainda não estão presentes no ambiente digital. Esta é a principal conclusão de um levantamento inédito realizado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) para mapear o comportamento do comércio atacadista e varejista no e-commerce.
O estudo apresentado nesta quinta-feira (26/11) durante o "Ciclo de Seminários - Comércio Eletrônico para Micro e Pequena Empresa" promovido pela ACSP, em São Paulo (SP), aponta ainda que 34% das empresas não têm um site próprio.  
De acordo com o levantamento, que se baseou em 1.201 entrevistas com empresários, o setor que mais gera negócios pela internet, com 48% de adesão das empresas, é a indústria. Em contrapartida, esse índice cai para 30% entre as companhias de construção civil, que aparecem como as últimas no ranking de utilização da Web. O que representa um contrasenso, se considerados os dados da construtora Tecnisa, a qual projeta que 93% dos seus negócios começam no ambiente digital.
"Entre as principais justificativas para não realizar negócios na internet, as empresas citam falta de tempo, de foco, de equipe e de infraestrutura", afirma a superintendente de marketing da ACSP e coordenadora do projeto para inclusão de pequenas empresas, Sandra Turchi.  Além disso, ela informa que grande parte não têm necessidade. "Mas isso certamente demonstra falta de conhecimento", acrescenta Sandra.
Quanto ao potencial da internet, o estudo mostra que entre as empresas que realizam negócios na internet, 38% informam que a Web representa até 10% do faturamento e para outras 17% essa porcentagem sobe para 10% a 30% dos resultados.
Outro dado do levantamento Além disso, 34% das companhias paulistanas não têm site próprio.

Redes sociais

Quando questionados sobre o uso da Web 2.0, apenas 12% dos entrevistados afirmaram que costumam deixar opiniões em blogs ou fóruns de discussão. "Não basta ter um site ou fazer e-commerce. É necessário que as empresas saibam se relacionar", conclui a coordenadora de marketing da ACSP, ao informar que isso deve ser um desafio para a associação.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Facebook faz acordo com Nielsen para medir desempenho de anúncios

terça-feira, 22 de setembro de 2009, 14h43 - TI Inside

O Facebook vai firmar uma parceria com a consultoria Nielsen, especializada em pesquisas de audiência on-line, para medir o desempenho dos anúncios em seu site. Segundo o The Wall Street Journal, com o acordo, a rede social realizará questionários virtuais com os usuários com perguntas sobre a publicidade veiculada em seus serviços. A Nielsen se encarregará da tabulação dos resultados e de encaminhá-los para os anunciantes.

A nova ferramenta, que se chamará Nielsen Brand Lift, estava prevista para ser anunciada nesta terça-feira, 22, em Nova York, pela diretora de operações da rede social, Sheryl Sandberg. Segundo ela, a nova aplicação servirá para provar para os anunciantes que o Facebook é de fato capaz de veicular propaganda. Para Sheryl, "não pode ser você mesmo para dizer esse tipo de coisa. Tem que ser uma terceira pessoa", disse referindo-se à tradição em pesquisas da Nielsen.

John Burbank, CEO da Nielsen, declarou que a parceria deve ser estendida para o fornecimento de dados sobre publicidade para outros sites, mas não quis fornecer mais detalhes.

domingo, 13 de setembro de 2009

Aprovado texto da proposta de campanhas eleitorais pela web

quinta-feira, 10 de setembro de 2009, 10h24 - TI Inside

O plenário do Senado aprovou na noite de quarta-feira, 9, o texto básico da reforma eleitoral, que prevê a liberação do uso da internet para veiculação de campanhas políticas. O texto recebeu quatro emendas apresentadas pelos relatores, os senadores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE). A aprovação se deu em votação simbólica, com a abstenção do senador Almeida Lima (PMDB-SE).

A sessão continua nesta quinta-feira, 10, e ainda têm 14 destaques para votação em separado de emendas dos senadores. Destas, duas devem ser votadas nominalmente. Há ainda pedido para votação nominal de outras quatro. Terminada a votação, a proposta será reexaminada pela Câmara dos Deputados, devido às alterações feitas no Senado. Para vigorar nas eleições do ano que vem, as modificações na legislação têm de estar publicadas no Diário Oficial da União até o dia 2 de outubro.

A principal emenda dos relatores permite a livre manifestação do pensamento em blogs assinados por pessoas físicas, redes sociais, sites de interação e de mensagens instantâneas, entre outras formas de comunicação na internet. Nesses formatos fica permitido fazer propaganda eleitoral de candidato, partido político ou coligação, bem como dar tratamento privilegiado a qualquer um destes.

Já as empresas de comunicação social na internet e os provedores com conteúdos próprios terão de atuar de maneira imparcial: não poderão dar tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que o justifique, a partir do dia 5 de julho do ano da eleição. Em todos os casos, a proposta veda o anonimato e assegura o direito de resposta mediante decisão judicial.

A emenda prevê multa de R$ 5 mil a R$ 30 mil para o responsável pela divulgação de propaganda que contrarie as normas estabelecidas. O beneficiário também estará sujeito a essa multa, desde que se comprove seu prévio conhecimento. A emenda enfatiza que os provedores de internet e empresas de comunicação social que têm site na rede poderão realizar debates entre os candidatos. Elas, no entanto, deverão cumprir as normas previstas para debates no rádio e na televisão. As informações são da Agência Senado.

Falta modelo de negócio para estratégias via SMS

sexta-feira, 11 de setembro de 2009, 15h14 - TI Inside

O mobile marketing vem ganhando cada vez mais espaço nos orçamentos de publicidade das empresas. Apesar disso, a sua principal arma, que seria o uso em campanhas via mensagens de texto SMS (funcionalidade utilizada por 70% dos usuários de celular no Brasil), ainda esbarra na falta de um modelo de negócios para deslanchar.

A principal barreira para que o m-marketing avance no SMS ainda é o preço elevado, cobrado por mensagem enviada, que varia, em média, R$ 0,30 a R$ 1 por mensagem.

Anunciantes como a Unilever e agências digitais como F.biz e Rapp Brasil, alegam que o preço do SMS ainda é muito alto e querem negociar com as operadoras a compra de SMS dentro da faixa praticada para o segmento corporativo, que pode ir de R$ 0,04 a R$ 0,08 por mensagem.

"Preciso de condições mais favoráveis para fazer mobile marketing via SMS. Atualmente, os custos são muito elevados e vale mais a pena eu dar um desconto no produto em um ponto-de-venda do que seguir essa estratégia, porque é mais efetivo e menos custoso. Esses são limitadores que precisam ser resolvidos", avalia Maria Luisa Lópes, diretora de mídia da Unilever, que participu do 2º Forum Mobile Plus, evento promovido pelas revistas TI INSIDE e TELETIME.

Segundo a executiva, há um papel para o mobile marketing via SMS nas estratégias de publicidade da empresa, que está pronta para investir na solução, mas para isso a companhia está buscando parceiros para que possa viabilizá-lo de forma mais efetiva e com menores custos. "Temos de buscar parcerias e alterar o modelo de negócio, para criar uma dinâmica melhor no mercado", frisa Maria Luisa.

Na visão de Vilmo Medeiros, diretor da Rapp Brasil, o custo campanhas de mobile marketing via SMS sempre é um problema e muitas vezes não se enquadra dentro do orçamento dos anunciantes. "Por isso, devem ser buscadas flexibilidades e outras alternativas de realizar essas campanhas", pondera.

Riscos

O presidente da Mobile Marketing Association (MMA) para Brasil e América Latina, Omarson Costa, diz que o preço mais elevado do SMS cobrado das campanhas de mobile marketing em relação ao valor praticado no mercado corporativo está relacionado aos riscos que as operadoras correm ao fazer campanhas de publicidade via SMS.

Costa lembra que parte das multas recentes aplicadas às operadoras ocorreu devido às relações com anunciantes no envio de mensagens de texto. "Para isso, o modelo tem de ser negociado. Para baixar o preço no nível que é oferecido ao mercado corporativo, os anunciantes têm de estar dispostos a assumir sua parcela de risco. Devem ser criados novos modelos de negócios para SMS", defende.

Segundo Omarson, as negociações entre as operadoras, anunciantes e agências prosseguem na busca de definição de um modelo de negócio que atenda todos. Entretanto, o executivo não arrisca dizer em quanto tempo será definido o acordo, observando que pode levar anos para a definição de um modelo de negócio padrão.

Apesar disso, operadoras e anunciantes seguem discutindo em busca de um acordo e fechando acordos pontuais. Um dos casos é da própria Unilever, que estabeleceu uma parceria com a Vivo para uma campanha que isenta o consumidor do tráfego de dados.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Gastos das PMEs com mídia on-line crescem 27% em 12 meses, indica estudo

sexta-feira, 21 de agosto de 2009, 18h00 - TI Inside

Pela primeira vez, os investimentos das pequenas e médias empresas (PMEs) em promoções e publicidade on-line superaram o percentual aplicado em mídia tradicional, segundo estudo do Kelsey Group e da Constat. Ainda em fase de finalização, o estudo, denominado Local Commerce Monitor, analisa as PMEs e como elas gastam seus orçamentos em anúncios e peças promocionais.

O relatório mostra que os gastos das PMEs em anúncios e promoções tradicionais no período de 12 meses – entre agosto de 2008 e agosto deste ano – tiveram uma redução de 23,5%, enquanto os investimentos com publicidade em websites e páginas de perfis aumentaram 26,8% no mesmo período, apesar de uma acentuada diminuição nos gastos com anúncios em geral.

Especificamente, a penetração da mídia digital/on-line aumentou de 73% em agosto de 2008 para 77% em agosto deste ano. Enquanto isso, a penetração da mídia tradicional baixou de 74% para 69% – a penetração é definida como a percentagem de pequenas e médias empresas que utilizam os meios de comunicação, independente de nível de gastos.

"Temos verificado uma tendência de as mídias digitais/on-line substituírem a mídia tradicional", disse Steve Marshall, diretor de pesquisa do Kelsey Group, ao acrescentar que esse é um indicador da grande mudança para as plataformas on-line.

Em termos globais, segundo o estudo, as condições econômicas desfavoráveis obrigaram as PMEs a reduzir os gastos com publicidade. E esta situação contribuiu para a substituição da mídia tradicional pela digital, que tem um custo menor. Os gastos com propaganda tradicional caíram 23,5%, passando de US$ 2.734, em média, em agosto de 2008 para US$ 2.092 em agosto deste ano. Enquanto isso, os investimentos em mídia digital/on-line aumentaram de 22% para 36,8% na comparação anual, além de os gastos em websites e páginas de perfis terem aumentado 26,8%, passando de US$ 608 em 2008 para US$ 769 neste ano.

A proporção de pequenas e médias empresas que usam a web para acompanhar e medir o resultado de suas campanhas para gerar leads no meio on-line (por clique ou e-mail, por exemplo) também subiu de 22% em 2008 para 30% neste ano.

Os resultados do estudo completo serão apresentados no próximo mês na Direcional Media Strategies 2009, conferência que acontece em Orlando, EUA.

Encontro discute oportunidades e aplicações móveis para empresas

segunda-feira, 24 de agosto de 2009, 20h31 - TI Inside

Acontece nos dias 9 a 11 de setembro, em São Paulo, o "2º Forum Mobile Plus: Mobilidade + Negócios", organizado pelas revistas TELETIME e TI INSIDE e que discute as novas oportunidades de serviços e negócios destinados ao mercado corporativo e que se baseiam em plataformas móveis. A edição deste ano começa com a apresentação de uma pesquisa realizada pela Motorola sobre as aplicações móveis mais demandadas e mais utilizadas pelo mercado corporativo. Ao longo de três dias, temas como atendimento móvel (Mobile CRM), aplicações baseadas em localização, mobile banking/finance, aplicações machine-to-machine, integração entre netbooks e redes móveis, utilização de application stores para distribuição de ferramentas corporativas, mobile marketing, operadoras virtuais (MVNOs) e muitos outros temas serão discutidos do ponto de vista das oportunidades de negócios, desafios e prespectivas. Mais informações sobre o programa do evento, palestrantes e inscrições estão disponíveis no site www.convergecom.com.br/eventos ou pelo telefone 0800 77 15028.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Embratur investe quase US$ 4 milhões em campanhas on-line

quinta-feira, 6 de agosto de 2009, 14h48 - TI Inside

A Embratur, empresa do governo voltada a promoção do turismo, aposta na internet como o principal canal para atrair mais visitantes estrangeiros ao país. Para isso, ela destinará US$ 3,9 milhões para criar campanhas publicitárias na web e promover o país no exterior, o que representa 30% do seu orçamento total de US$ 13 milhões.

De acordo com a Embratur, o investimento em internet é justificado pela demanda por informações na rede mundial. Na Espanha e no Reino Unido, países que lideram a lista dos que buscam por dados sobre o Brasil, 64% das pessoas que querem saber mais sobre o país pesquisam na internet. Em Portugal, terceiro da lista, 56% das pessoas que buscam informações sobre o Brasil estão on-line.

A campanha, chamada de Brasil Sensacional!, está em sua segunda fase e, de acordo com a Embratur, os investimentos em internet já aumentaram 10% em relação à primeira fase, que ocorreu de setembro de 2008 até julho deste ano. As peças publicitárias estão sendo veiculadas com o selo Brasil Now, que identifica iniciativas de hotéis, companhias aéreas e outros fornecedores privados de serviços turísticos privados.

Jeanin Pires, presidente da Embratur, observa que o intuito da campanha é atender à demanda por informações cada vez mais interativas. Por isso, a parte de internet da Brasil Sensacional! concentra o foco principalmente no Twitter, Facebook e Hi5.