domingo, 24 de maio de 2009

Poder viral do Twitter estimula ofertas do varejo brasileiro no serviço

Por Lygia de Luca, repórter do IDG Now!

Publicada em 28 de abril de 2009 às 19h15
Atualizada em 20 de maio de 2009 às 23h49
São Paulo - Devido a funcionamento ‘opt-in’, divulgação no Twitter poderá até substituir e-mails, aponta CEO da consultoria e.life.O Twitter está se tornando, para alguns varejistas brasileiros, um novo canal de vendas. Entre os fatores que atraem a participação, está o retorno dos usuários e a possibilidade de um ‘tweet’ promover um viral da marca de forma positiva.

O serviço, que possui 9 milhões de usuários, funciona como um sistema ‘opt-in’ para os consumidores, de quem a empresa consegue se aproximar, aponta o Chief Executive Officer da consultoria e.life, Alessandro Lima.

Além disso, a divulgação invade menos a privacidade. “É uma forma de seguir a empresa com mais rapidez, porque você consulta sempre que quiser. Se o usuário ‘retwittar’ a oferta, vai ter o dado compartilhado com mais 70 pessoas, a média de seguidores de cada usuário”, diz Lima.

Os benefícios remetem à atuação em mídias sociais, no geral, que englobam a possibilidade não só de conseguir uma venda pelo canal, mas também acompanhar a opinião dos usuários sobre os produtos. “É o início de um viral, e este tipo de divulgação pode até substituir o e-mail”, opina o CEO.

Uma das empresas que se aproveita da popularidade da ferramenta para tornar virais suas promoções é a Dell, cujo perfil brasileiro promove ofertas diárias que duram 3h, além de destacar promoções e lançamentos para compras online.

A estratégia inspira-se na iniciativa da matriz da Dell, que em cerca de 6 meses vendeu 1 milhão de dólares em produtos usando o Twitter. Embora não revele números para o Brasil, a gerente de marketing online para América Latina da Dell, Mirvane Goulart, diz que “o volume de vendas é contabilizado e segue de acordo com as expectativas”.

A Tecnisa também descobriu o potencial de divulgar sua marca ao lançar promoção exclusiva para usuários de redes sociais, na segunda-feira (27/04). “Em um dia, a divulgação no Twitter gerou mais cadastros que um anúncio online no formato display”, conta o gerente de redes sociais, Roberto A. Loureiro.

Embora exista a dificuldade de se trabalhar com uma oferta cujo tíquete médio é de 300 mil reais, Loureiro anseia pelos resultados. “Nossa conversão, por enquanto, foi muito boa, mas ainda analisaremos a qualidade do que conseguimos”, aponta.

Entre outros perfis de empresas brasileiras que divulgam ofertas com frequência no Twitter também destacam-se Submarino, Submarino Viagens, SESC SP e Camiseteria.

O Vivoblog usou o espaço para divulgar, nesta terça-feira (28/04), uma oferta para a participação do ensaio aberto de uma peça no Teatro Vivo. As empresas, contudo, exploram pouco as possibilidades.

“Não podemos esquecer ainda que estamos no início da integração do e-commerce com redes sociais”, adianta Lima. O executivo ressalta que, mesmo com a efetividade das ofertas, as empresas precisam saber influenciar.

“O modelo de promoção é legal, mas é preciso também tirar proveito da comunicação informal, o boca-a-boca, já que hoje é possível achar um consumidor na fase inicial da decisão de compra”, conclui.

Twitter: 10 ferramentas complementares para o serviço de microblog

Por Redaçãodo IDG Now!

Publicada em 06 de maio de 2009 às 07h00
Atualizada em 06 de maio de 2009 às 09h10
São Paulo – De serviços que rastreiam quem deixou de seguir atualizações aos que apontam URLs mais publicadas, veja 10 funções extras do Twitter.

Em janeiro, o IDG Now! preparou a primeira lista de serviços complementares ao Twitter. Acompanhando a popularização do microblog houve um salto na quantidade de ferramentas interessantes que surguiram em torno do serviço.

Pensando nisso, o IDG Now! compilou uma nova lista de serviços capazes de, por exemplo, farejar quem deixou de seguir você ou contar a quantidade de vezes que sua URL foi republicada. Confira 10 ferramentas que agilizam e sofisticam o uso do Twitter.

Aproveitamos para perguntar: se você é usuário do Twitter e sua ferramenta preferida não está em nenhum das listas, qual o serviço que mais acompanha as horas que você passa "twittando"?

QTwitter
Há uma nova patologia em curso com a ascensão do Twitter. Se você já visitou o perfil de um amigo e percebeu que ele não seguia mais suas atualizações, parabéns: você também é uma vítima de algo que a tirinha Joy of Tech ilustrou tão bem.

O ato de deixar de assinar amigos, seja pela inatividade ou pela falta de interesses, ganhou uma ferramenta bastante útil aos que fazem questão de saber quem se desinteressou por seus posts, o QTwitter.

Inscreva seu e-mail e seu nome de usuário para que o serviço lhe avise sempre que um antigo contato seu no Twitter tenha abandonado suas atualizações, com um trecho do post que potencialmente provocou a debandada.

Twitturly
Quais são os links mais publicados no Twitter? Partindo dessa premissa, o Twitturly agrega a quantidade de URLs publicadas com mais frequência entre usuários, separados por línguas.

O mérito do Twitturly é considerar links independente da ferramenta usada para encurtar o endereço, o que dá um panorama mais próximo à realidade dos sites trocados pelo serviço.

Cada URL publicada tem uma página própria que mostra todos os posts que continham referências, além de estatísticas sobre a quantidade de publicações no decorrer dos dias e o potencial alcance do conteúdo.

Vale uma ressalva: por mais que acerte na maioria das vezes, de vez em quando o Twitturly se confunde e coloca posts em inglês no meio do ranking elaborado entre usuários brasileiros.

TwInfluence
Influência online é um conceito que esbarra em definições que nem sempre convergem. No Twitter, influente seria aquele que atrai mais seguidores ou quem promove um número maior de conversações?

Ainda que de maneira não tão profunda, o TwInfluence se arrisca em tentar responder à dúvida com critérios próprios que avaliam a influência de perfis no Twitter em três diferentes medições: Alcance, Velocidade e Capital Social.

O primeiro se baseia no potencial de usuários atingidos por suas mensagens, levando em consideração os seguidores de seus amigos, enquanto o segundo cria uma média sustentada pela quantidade de contatos diretos e indiretos que a conta atrai diretamente. Já o terceiro mede o poder de influência dos seguidores do usuário.

Migre.me
Mais especializado nos usuários brasileiros que o Twitturly, graças à adoção em massa nos últimos meses, o Migre.me é outra ótima ferramenta para vasculhar a popularidade do seu link.

Além de encurtar o link, o Migre.me monta rankings mostrando as URLs mais clicadas e mais republicadas no último dia, na última semana ou no último mês, além de indicar os conteúdos mais recentes que usam o serviço.

Exemplo raro de startup nacional que partiu de uma ideia inovadora sem a tradicional “inspiração internacional”, o Migre.me também enumera os vídeos mais vistos e podcasts mais assistidos.

Números, números e números

Gosta de ver seu uso do Twitter representado em inúmeras barrinhas, gráficos de pizzas coloridas ou simples textos? Sorte a sua: a lista de serviços que analisam a maneira como você usa a plataforma de microblog é grande.

Comece com o TwitGraph, que traça de maneira rápida quatro gráficos redondos mostrando os dias em que você mais publica, para quem você mais responde e as cinco palavras que mais usa nos seus posts.

Quer algo mais profissional? O TweetStats demora um pouco mais, mas preenche a tela com representações gráficas de dados como a hora do dia e o dia da semana em que você mais twitta, a interface mais usada e a quantidade de posts por mês.

Se quiser se concentrar só nas palavras digitadas em seus posts, o TweetCloud analisa seu histórico de tweets e monta uma nuvem de tags, representando os termos usados com maior frequência em tamanho maior.

De uma maneira menos visual, o When did you join Twitter? responde, da maneira mais simples e objetiva, a questão que faz as vezes de nome: desde quando você está no Twitter? Da mesma forma, o My First Follow indica quais foram os 10 primeiros perfis que você começou a seguir assim que entrou no Twitter.

TweetBeep – A quantidade de conteúdo publicada no Twitter cresce de maneira exponencial em relação à sua base: quanto mais novos usuários entram, mais mensagens são publicadas. Em outras palavras, o potencial para que sua marca ou nome sejam citados cresce na mesma toada.

Para não transformar usuários curiosos que passam horas e horas no Twitter Search, o TweetBeep permite que termos ou links sejam cadastrados para que um alerta por e-mail seja enviado sempre que houver uma menção.

4 dicas para usar o Twitter como ferramenta corporativa

São Paulo - Forrester Research mapeia as principais diretrizes e indica como o microblog pode trazer benefícios para as organizações.

Por Redação do COMPUTERWORLD

15 de maio de 2009 - 15h56

A rede social Twitter foi criada há mais de três anos, mas somente em 2009 ela se transformou em um serviço relevante entre os usuários da Web. O fenômeno logo chamou a atenção de muitas empresas, que passaram a tentar explorar o serviço para benefício de seus negócios. Mas qual é a influência que a rede social tem nos negócios das corporações?

Para responder à pergunta, o instituto Forrester Research elaborou um estudo que avalia a importância e os benefícios da rede social. E para realizar essa análise, a organização estudou alguns dos fatos mais relevantes do Twitter.

O primeiro dado que surpreende é a faixa etária dos usuários. Enquanto grande parte das redes sociais é tomada por adolescentes, o grupo que concentra o maior número de usuários no Twitter são pessoas entre 35 e 49 anos, que compreendem 42% do público. O segundo maior são usuários entre 25 e 34 anos: 20% do total. Trata-se de uma audiência qualificada e com poder de decisão nas famílias.

O segundo elemento a ser levado em conta é a forma como os usuários passam a seguir as companhias. No Twitter, o inscrito só visualiza conteúdo gerado pelos usuários que ele segue, o que significa que quem recebe a mensagem o faz voluntariamente e está mais disposto a encaminhá-la para sua própria rede.

Mas apesar da informalidade que marca a rede, é necessário planejamento para utilizá-la. Antes de iniciar a empreitada, o Forrester recomenda a análise de quatro vetores: pessoas, objetivos, estratégia e tecnologia. Veja como lidar com cada um deles.

Pessoas - Para analisar se os clientes estão usando Twitter e como a ferramenta os influencia, é essencial realizar uma pesquisa de mercado. O próprio mecanismo de busca do site auxilia na tarefa. Procure o nome da sua marca e outros termos associados para identificar os usuários.

Objetivos - Para cada ação, a empresa deve ter objetivos claros. Com o Twitter não é diferente, mas eles devem ser compatíveis com o escopo da rede social. Os objetivos mais comuns são reforço da marca, ações de relações públicas, vendas e alternativas para canal de serviço ao consumidor.

Estratégia - O que funciona para uma empresa pode não funcionar para a outra. Por isso, a companhia que vai usar o Twitter deve alinhar sua abordagem com seus objetivos, planejando como a relação com os consumidores mudará e o impacto que terá nos processos da organização.

Tecnologia - Uma ação com o Twitter também depende de tecnologias adequadas para implementar as ideias e estratégias. Há uma série de ferramentas gratuitas disponíveis para ajudar no monitoramento da conta e outras tecnologias mais sofisticadas que estão aparecendo no mercado e podem agregar algum diferencial. A Salesforce.com, por exemplo, integrou o Twitter à sua aplicação de CRM. A Omniture, companhia de análise Web, também colocou o Twitter em suas soluções.

Quais são os principais ganhos

Além de indicar diretrizes para que as empresas atuem no Twitter, o estudo da Forrester apresenta os principais benefícios obtidos pelas organizações, com ações diretas e indiretas. Confira os principais ganhos das empresas:

Inteligência do marketing - É comum ver casos de empresas que usam o Twitter para questionar consumidores sobre mudanças nos produtos e para identificar insatisfações. A Johnson & Johnson, por exemplo, descobriu uma enchente de tweets reclamando do comercial de um de seus produtos. Com isso, a empresa pôde agir de forma proativa: se desculpou com o público e retirou a propaganda. Todas as empresas deveriam fazer uma busca por suas marcas para verificar se elas estão associadas a algum fenômeno, seja positivo ou negativo.

Proximidade com o consumidor - Algumas empresas interceptam mensagens de consumidores na rede social para responder a questões postadas por clientes. O atendimento individual pode superar as expectativas do usuário e fidelizá-lo.

Estímulo aos entusiastas da marca - Se os clientes optaram por serem seguidores de uma empresa no Twitter, eles tendem a ajudar a promover a marca. A rede pode auxiliar as empresas a estimulá-los, principalmente houver promoções, tweets bem humorados ou informações de valor.

Reforço nas vendas - No final do ano passado, a Dell registrou que sua conta no Twitter gerou um milhão de dólares em receita e começou a anunciar que promoveria negócios exclusivos para seus seguidores. Outro exemplo é a brasileira Tecnicsa, um caso de sucesso na geração de receita por meio do blog e do Twitter.

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Tela Viva Móvel 2009 - 19% dos usuários brasileiros consomem SVA, diz Nielsen

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 14h07 - TI Inside

Do total de usuários de telefonia celular no Brasil, 19% utilizam serviços de valor adicionado (SVA), revela uma pesquisa realizada pela Nielsen com 5 mil brasileiros durante o quarto trimestre do ano passado. De acordo com a empresa, 16% dos assinantes de telefonia móvel no País usam o celular apenas para fazer e receber ligações. Outros 28% utilizam voz e mensagem de texto somente. E 37% usam voz, SMS e também funcionalidades embarcadas no celular e que não demandam conexão de rede, como câmera, MP3 player etc. Os 19% restantes são aqueles que, além disso tudo, também usam SVA. Os dados foram apresentados nesta quarta-feira, 20, por José Reinaldo Riscal, gerente de desenvolvimento de negócios da Nielsen, durante o 8º Tela Viva Móvel, evento organizado pela Converge Comunicações. Há mais de 153 milhões de linhas móveis em serviço no Brasil, distribuídas entre 94 milhões de pessoas, ou 52% da população, disse Riscal.

A pesquisa revelou também um raio X do perfil do usuário de SVA. A proporção entre homens e mulheres, por exemplo, é igual: 50% cada. A grande maioria é formada por jovens: 24% têm entre 15 e 24 anos e 39% têm entre 25 e 34 anos. A pesquisa não entrevistou pessoas com menos de 15 anos. Surpreende a proporção de usuários de SVA que pertencem à classe C: 45%. Outros 33% são da classe B e 7% da classe A.

O estudo da Nielsen perguntou aos entrevistados se possuiam diversos aparelhos eletrônicos, como DVD, MP3 player etc. Os percentuais foram muito maiores entre os usuários de SVA, o que demonstra, ao mesmo tempo, melhor poder aquisitivo e especial interesse em tecnologia: 90% têm DVD; 70%, CD player; 51%, mp3 player; 47%, desktop; 46%, câmera digital; 38%, console de videogame; 10%. notebook; e 4%, celulares 3G.

O gasto mensal declarado com telefonia celular também é maior entre aqueles que usam SVAs: R$ 43,93. O menor gasto médio mensal é entre aqueles que usam o aparelho apenas para voz: R$ 36,67.

A pesquisa revelou que o usuário de SVA é o mais crítico e um dos mais insatisfeitos em relação aos serviços prestados pelas operadoras móveis. Entre eles é maior o percentual de assinantes que pensam em trocar de operadora nos próximos 12 meses.

Custo

Para Riscal, o principal obstáculo a ser vencido pelas operadoras brasileiras hoje no sentido de desenvolver o mercado de SVA é conseguir reduzir o preço do tráfego de dados. "O custo de acesso alto é um importante limitador à expansão desses serviços", disse o executivo.

Tela Viva Móvel 2009 - Efeito long tail se verifica em aplicativos móveis

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 14h49 - TI Inside

Um lugar de destaque no deck das operadoras ou no novo modelo de application stores pode contribuir consideravelmente para o sucesso de um aplicativo. E levando em consideração a restrição imposta pelos tamanhos reduzidos das telas dos handsets, a briga por esses lugares privilegiados é ferrenha. Mas a ausência deste destaque ainda não pode ser considerada um fator determinante para o fracasso, na visão do diretor executivo da Pinuts Studios, Carlos Renato Camolesi. Para ele, o efeito long tail para aplicativos e serviços móveis se concretiza para determidados nichos de aplicativos. "Mesmo sem estar presentes nos hotspots de decks e stores, determinados nichos de aplicativos e serviços conseguem alcançar grandes penetrações e uma distribuição bastante uniforme", comentou o executivo durante o painel "Na Babel dos Sistemas Operacionais", realizado na manhã do primeiro dia do 8º Tela Viva Móvel .

Entretanto, algumas características marcantes já podem ser observadas entre esses aplicativos que fazem sucesso na long tail. "Geralmente, são aplicativos de entretenimento, games em geral e, acima de tudo, são gratuitos para o usuário final. Isso facilita a indicação, o compartilhamento desses aplicativos entre usuários, é uma divulgação boca-a-boca", detalha Camolesi. Neste caso, a publicidade é a forma de rentabilizar esses aplicativos.

Esse é o modelo mais adotado pela Pinuts Studios, que trabalha no desenvolvimento de aplicativos em diversos formatos, linguagens e sistemas operacionais sob encomenda. "Aproximadamente 80% de todos os aplicativos que desenvolvemos têm publicidade ou são patrocinados por uma marca".

Tela Viva Móvel 2009 - Yahoo! lançará front page mobile com redes sociais no Brasil em junho

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 23h26 - TI Inside

O Yahoo! prepara para junho o lançamento no Brasil de uma nova estratégia: ser a página inicial dos usuários da internet móvel com uma tela que integrará diferentes serviços e redes sociais (incluindo as que não são do Yahoo, como Orkut, Facebook e outras). Haverá a oferta de um aplicativo para iPhone e uma front page para os demais browsers. O anúncio foi feito pela diretora de mobile do Yahoo! Brasil, Melissa Beltrão, durante o 8º Tela Viva Móvel. Lançado no final de abril nos EUA, o Yahoo! Mobile permitirá a inclusão de até 10 diferentes redes sociais, como Orkut, Facebook e Twitter, além da inclusão de diferentes contas de email como Gmail e Hotmail. "O objetivo é fazer do Yahoo! Mobile o 'starting point' do usuário na Internet móvel ao permitir a personalização total da página inicial, inclusive com plataforma aberta de emails", revela Melissa. A versão brasileira já está sendo testada e, segundo a diretora, a rentabilidade, do aplicativo e da front page, virá da venda de publicidade. "As redes sociais são relevantes para o usuário e, mais do que nunca, faz sentido ter todas juntas em um único lugar", avalia.

Tela Viva Móvel 2009 - Oi explora sucesso das redes sociais no Brasil

quarta-feira, 20 de maio de 2009, 19h53 - TI Inside

Redes sociais já desempenham papel mais importante que o acesso a emails no cenário da internet mundial. Em média, enquanto 65,1% dos usuários mundiais de internet acessam emails, 66,8% acessam redes sociais. "E o Brasil é o líder absoluto em redes sociais, com 85% de seus internautas que acessam pelo menos uma rede social", lembrou o gerente de conteúdo e aplicações da Oi, Gustavo Alvim, no painel de abertura do 8º Tela Viva Móvel.

Com tamanho universo a ser explorado, a Oi colocou links em seu portal WAP para as principais redes sociais e fechou parceria com o Google para permitir o envio e recebimento de recados do Orkut por SMS. Além disso, a Oi decidiu investir no desenvolvimento de redes sociais próprias. "Lançamos em 2002 o 'Bate-papo no seu Oi' via SMS; e em 2004, o 'Pegação', via WAP e SMS, e que já possui uma média de oito mensagens por usuário ao dia", detalha Alvim.

Outros exemplos são as comunidades "Vc na Tela", em que o cliente faz upload de conteúdo para compartilhamento e é remunerado por download; e a "Oi Novo Som", rede social de música com perfis e conteúdo gratuito de mais de 2,5 mil bandas, que são remuneradas por cada download efetuado e ganham divulgação nas diversas plataformas da operadora.

"Como o volume de acesso a redes sociais é muito expressivo, é natural que venhamos a explorá-las como mídia, mas em uma relação viral da marca com o cliente e de cliente para cliente, muito diferente do modelo de mídia de massa", avalia Alvim.

MSN

Também tem rendido bons frutos a parceria entre Oi, Microsoft e Gemalto que embarcou o aplicativo MSN Messenger nos chips da operadora. "Lançamos o serviço no final de 2008 e alcançamos uma média de 17 mensagens trocadas por usuário ao dia. Uma média bastante significativa se levarmos em consideração que o cliente só usa o serviço quando não está na frente do computador", diz.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

E-mail é o maior 'cabo eleitoral' da campanha de Obama

terça-feira, 19 de maio de 2009, 17h42 - TI Inside

Testar antes de usar; passar uma mensagem por vez com clareza; lembrar com que está se comunicando; contar uma história – as pessoas gostam de falar com outras pessoas. Essas foram algumas dicas simples passadas pelo diretor de tecnologia do Partido Democrata dos EUA e fundador da agência de inteligência digital Blue State, Ben Self, durante uma palestra nesta terça-feira, 19, para convidados da AG2 Agência Digital, que completou dez anos no mercado e está promovendo um reposicionamento de marca, reforçando o conceito de ser uma agência "webnative".

Apesar de todas de ferramentas usadas pela vitoriosa campanha de Barack Obama (hot site, comunidades on line, vídeos no You Tube, aplicações para celulares, telemarketing, etc.) o e-mail foi a principal ferramenta para conseguir o engajamento dos eleitores e doações que somaram cifras impressionantes.

Dos US$ 770 milhões arrecadados, cerca de US$ 550 milhões foram através da internet, segundo Self. Um e-mail pedindo doação de US$ 5 aos eleitores resultou na participação de 3,2 milhões de pessoas. Dois terços da arrecadação de campanha foi por e-mail. "Mesmo com essa pequena quantia, os eleitores se sentem investidores, participam, acompanham, incentivam outras pessoas e se sentem responsáveis pela campanha", explicou.

Falando para um público corporativo, Self ressaltou que a estratégia pode ser usada em outras campanhas ou pelas empresas. Para ele, a comunicação via e-mail deve ser feita regularmente, ser relevante e o autor ser autêntico e transparente, pois a pessoas gostam de ler e-mails interessantes e não comunicação formal (press release). Como exemplo, ele citou o e-mail de agradecimento aos doadores, onde um bilhete de próprio punho foi enviado de forma digitalizada aos eleitores.

O investimento na plataforma tecnológica da campanha de Barack Obama foi feito no período de 2007 a 2009, mas Self não revelou o montante. Nela trabalharam cerca de cem especialistas em mídia e tecnologia. "Mas a campanha não pode ser só on-line, mas também off-line, porém com uma mensagem única", completou.

A empresa de Self agora trabalha apenas para a Organização das Américas, que atua na área de legislação política. Também fechou um contrato nas eleições da República Dominicana, mostrando que a campanha pela internet pode ser levada a outros países.

Lei eleitoral

Aproveitando o contexto, o presidente da AG2, César Paz, ressaltou que a resolução 22718, artigo 1º, da lei eleitoral, só permite campanha na página do candidato. "Se isso fosse no ano 2000 seria suportável, mas essa regulamentação é de 2008, após o surgimento do YouTube, do Twitter, não tem sentido."

"Decidimos que era preciso dividir com nossos convidados a experiência de uma das pessoas mais respeitadas do mundo quando o assunto é tendência de novas mídias", completou Paz.

Ele observa que a atuação de Ben Self na estratégia de Barack Obama é case internacional da utilização da internet em campanhas políticas e "certamente tem total sintonia com o nosso conceito webnative". "Precisamos ouvir quem desenvolveu essa revolução em termos de campanha política", finalizou o presidente da AG2.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Soluções de marketing atraem setor automotivo

segunda-feira, 11 de maio de 2009, 20h09 - TI Inside

A plataforma Visto, desenvolvida pela Arizona para automatizar processos de comunicação e marketing de corporações, promete reduzir o tempo de aprovação de anúncios e envio aos veículos em rede nacional – que hoje vai de 3 a 10 dias – para apenas 5 minutos. De acordo com a desenvolvedora, essa solução já está atraindo clientes como a Mitsubishi, Kia, Citroen e Suzuki.

Com a solução, as concessionárias entram no sistema; selecionam o template disponível e customizam o anúncio nas áreas pré-selecionadas, podendo alterar elementos como logotipo da concessionária e modelo do carro. Criado o material, ele o envia automaticamente usando uma ferramenta específica. "O Visto monta o anúncio, gera um pdf específico para a revista ou jornal selecionado, já considerando as características do papel a ser utilizado, e o envia automaticamente através do arizona.go, que deixa registrado todas as etapas da operação até sua chegada ao veículo", diz Marcus Hadade, diretor da Arizona.

Segundo o executivo, um diferencial é o armazenamento dos ativos pelo arizona.storage - banco de ativos em que é encontrado todo o histórico da marca. Todos os anúncios gerados vão para o acervo do cliente e ficam disponíveis para pesquisa ou reutilização, além dos dados de vendas de numa determinada região com o que efetivamente foi realizado naquele mês pelo departamento de marketing, como instrumento de análise do custo-benefício das ações.